Já que o calor mortífero daqui de SP voltou, após 2 míseros dias de modesta trégua e está prejudicando meu uso diário de perfumes, vou tentar ‘inaugurar’ uma nova coluna aqui no Blog. Vamos falar de perfumes há muito tempo perdidos, esquecidos? E vamos tentar lembrar deles, quem sabe até algum leitor ou leitora nos presenteie com suas lembranças?
O escolhido de hoje é o Detchema, da Revillon. Antes de mais nada, nunca vi nem nunca senti, só ouvi falar. E ouvi falar no clássico filme ‘O Bebê de Rosemary”, de Roman Polanski. Sim, sou fã confessa de filmes de terror. Dos clássicos ao mais underground, eu gosto…
A cena em que o perfume é citado acontece quando Rosemary (Mia Farrow) vai ao consultório do Dr. Sapirstein, e lá a enfermeira/secretária faz um elogio ao perfume e pergunta qual é. Rosemary responde que é o Detchema.
E daí então eu sempre associei o tal Detchema a algo sombrio e obscuro, com certeza por influência do enredo do filme. Mas olhando por aí, vi que algumas propagandas do perfume são lá um tanto quanto ‘misteriosas’, por assim dizer. Olha só estas duas primeiras aqui:
De 1960, pelo mestre René Gruau
De 1984. A cara dos anos 80…
O perfume é de 1953 e não sei em que ano deixou de ser produzido… Mas descobri que a Jovoy, em parceria com a Revillon, trouxe em edição limitada a fragrância original de Detchema. Se você tem bastante ‘dinheiros’, clica aqui, compra um e manda cá uma amostra!
Notas de saída: aldeídos, pêssego, jacinto, neroli, bergamota.
Notas de coração: cravo, jasmim, ylang-ylang, lírio-do-vale, rosa.
Notas de fundo: couro,sândalo, fava tonka, âmbar, almíscar, raiz de íris, vetiver.
Mais sobre ele aqui: http://perfumeshrine.blogspot.com.br/2007/05/detchema-by-revillon-fragrance-review.html
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