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A coleção de perfumes de Donatella Versace

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“Eu gosto de perfumes e flores” – é uma afirmação atribuída a Donatella Versace, designer italiana. Se ela disse isso na realidade não posso afirmar, mas a questão é que Donatella tem uma coleção de fazer cair o queixo!

Já em 1995, seu irmão, o estilista Gianni Versace a teve como musa inspiradora do perfume Versace Blonde, hoje descontinuado.

Abaixo podemos ver algumas fotos da coleção particular de Donatella:

Donatella Versace Home Perfumes

Vejo perfumes da Molinard na 1ª prateleira, 2º nicho da esquerda para a direita…

Donatella with her perfume cabinet

Donatella Versace Home Guest Bathroom

Vejo Caron… E pensar que esse seria o banheiro de convidados da mansão Versace… Convida eu, Donatella!

Fontes: http://stylefrizz.com/201107/donatella-versaces-home/donatella-versace-home-perfumes/

http://www.nstperfume.com/2015/04/02/the-damage-so-far-first-quarter-2015-buying-poll/


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Like This, Etat Libre d’Orange

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Complexo falar de um perfume que pertence a outra pessoa… Explico: Like This foi criado por Mathilde Bijaoui em parceria com a bela e nada convencional atriz Tilda Swinton, para a excêntrica marca Etat Libre d’Orange.

Em descritivo de um site especializado diz-se que durante o processo de criação, Tilda desejou para o perfume os cheiros de sua casa: “Os meus cheiros favoritos são os cheiros de casa”. Cheiros que a fariam se sentir reconfortada e segura depois de uma experiência exterior, com o restante do mundo. Queria no perfume o cheiro do gengibre, de mesas de madeira, dos canteiros de immortelle, do sol batendo na estufa de seu avô, dos campos escoceses…

Cita ainda o poeta Rumi, que escreveu o poema abaixo:

“Se alguém quiser saber o que é

o espírito, ou a essência de Deus,

incline a fronte em sua direção,

mantenha o rosto colado

Assim.”

Entendem agora porque digo ser o perfume de outra pessoa? Me parece que Like This une nostálgicas e adoradas lembranças e alguns devaneios de Tilda, e por isso eu jamais poderia falar mal dele, goste ou não do cheiro. Como eu poderia criticar a ‘perfeição engarrafada’ de outra pessoa?

Quando usei o Like This a primeira vez achei que estava em uma cozinha de uma casa de campo, dessas de filme, toda de madeira, com janela aberta para gramados salpicados de pequenas flores brancas e amarelas. Nas outras vezes que usei tive certeza de estar em tal ambiente. E aí ainda imaginei biscoitos assando e em cima de um balcão uma imensa cesta de frutas e vegetais de cores semelhantes: abóboras, cenouras, laranjas…

Que viagem, eu pensei! Mas é isso, sem maiores delongas, Like This me faz pensar em tal ambiente, e sentir cada cheiro que ali exala.

Brincando com o nome do perfume, tal ambiente não é exatamente o da minha imaginação, mas é algo Assim:


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Too Too, Betsey Johnson

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Tá, tá, comprei pelo frasco. Mas que culpa tenho eu, olha só que coisinha fofa? Coisa mais poser, meia arrastão e raiozinho no ombro!

Essa poderia ser uma resenha sobre o frasco, que é bem mais interessante que o conteúdo…

Mas vamos falar do perfume: ele é mais um que nos faz lembrar do Miss Dior. isso é ruim? Claro que não, mas já cansou.

Começa com notas frutais azedinhas e um almíscar morninho. As notas médias são flores ainda com o aspecto ‘girlie’ das notas frutadinhas da saída. Tem algo bem sintético e plástico, faz lembrar morango de chiclete. No final tem um patchouli moderninho, doce, picante e cristalino. Tem um tantinho de baunilha que adoça ainda mais as notas finais do Too Too.

Entendam, não é ruim. Só não apresenta novidade, é mais um perfume rosadinho para mocinhas. Esperava mais ousadia , mais glamour, algo até meio kitsch. Isso tudo parou lá no frasco mesmo.

Criado em 2011, suas notas olfativas oficiais são:

Notas de saída: mandarina, maracujá, gengibre, almíscar.

Notas de coração: jasmim, rosa, morango, tuberosa.

Notas de fundo: sândalo, patchouli, baunilha, oud, camurça.


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Un Air de First, Van Cleef & Arpels

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Com a primavera vem meu desgosto: o calor. Fico molenga, sonolenta, mau humorada, grudenta. Nada cai bem (a não ser sorvete) e escolher perfumes se torna um tormento para quem é, como eu, fã de perfumes bombásticos.

Mas enfim, temos que nos adaptar e encontrar cheiros que nos façam felizes mesmo abaixo do sol escaldante. E entre os meus reencontrei Un Air de FIrst. Esse perfume foi lançado em 2011, um flanker em comemoração ao aniversário do First de 1976.

O frasco vem com um borrifador pêra de cor branca, que orna perfeitamente com o degradê do frasco e com o perfume em si. Pois sim, Un Air de First em minha concepção é um perfume branco. É limpo, virginal, véu de noiva, lençóis secando ao vento.

Começa com notas verdes e aldeídos que dão uma pinta de sabonete luxuoso ao perfume. Depois surgem flores: lírios, rosas brancas, um tiquinho de jasmim pra dar mais ‘sustança’. Pra tirar do campo etéreo e tornar mais humano.

Tem algo frutal – pensei em nectarinas e peras – ambas não muito maduras. Mais verdinhas e crocantes…

Finaliza com vetiver e almíscar com cheiro de amaciante. Em vários momentos Un Air de First me fez pensar em maresia e protetor solar, em cheiro de praia. E embora ele seja um floral de grande delicadeza, depois de 10 horas na pele eu ainda sentia o perfume na dobra do braço…

É um belíssimo exemplo de como uma marca pode ‘rejuvenescer’ um perfume sem torná-lo piegas ou oportunista. É um flanker que vale a pena, mesmo para as pessoas que torceram o nariz pro First.

Notas de saída: gálbano, aldeídos, mandarina, folhas de groselha.

Notas de coração: jasmim, roa, lírio-do-vale, pêssego branco.

Notas de fundo: vetiver, almíscar branco, baunilha, âmbar.


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Blanc, Courrèges

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Antes de mais nada, quem foi André Courrèges?

Engenheiro civil por formação, ele trabalhou por dez anos na Balenciaga antes de fundar sua própria casa de alta costura, em 1961. Em 1964, lançou sua coleção Space Age, inspirada na ‘Era Espacial”. Em 1965, sua coleção revolucionou a alta costura, contribuindo para o sucesso da minissaia. Courrèges lida com comprimentos mais curtos, materiais e formas ousadas, como botas e roupas em PVC. Alavancou o uso do branco com seus famosos vestidos nesta cor.

Em 1972, foi convidado para criar os uniformes oficiais Jogos Olímpicos de Munique. No mesmo ano lançou seu primeiro perfume: Empreinte. Em 1995, ele contratou Jean-Charles de Castelbajac para projetar duas coleções sob sua liderança visionária. A colaboração anunciou uma longa saga entre o criador e a maison de moda. Em 2011, vendeu sua grife para  investidores.

    

Que máximo né? E a marca é tão pouco divulgada aqui no Brasil, poucos conhecem os perfumes da Courrèges. Eu mesma só fui dar de cara com o Blanc em um desapego. E agora estou procurando outros da marca.
Blanc foi lançado em 2012, quando a marca retomou suas atividades no ramos da perfumaria. neste ano também trouxe de volta os clássicos Empreinte e Eau de Courrèges.
http://fimgs.net/images/secundar/o.19571.jpg
O frasco é bem bonito, e me arrisco a dizer que sua inspiração vem lá da tal coleção Space Age. Não parece uma lua?
Blanc começa com um cheiro talcado de maquiagem, levemente datado. Diria que ele tem a aura da elegância ousada dos anos 70, daqueles vestidos de formas geométricas!
Suas notas médias reforçam ainda mais o aspecto polvoroso, mas agora equilibradas com rosas frescas que tornam o perfume mais leve e arejado.
As notas de fundo são ambarinas e almiscaradas. São adocicadas e picantes. E aqui o Blanc se torna mais maduro, seguro de si e dono de grande elegância.
É de fato a cara das moças dos anos 70, que tiveram coragem de ir as ruas de minissaia, decidiram tomar anticoncepcional e se renderam aos Rolling Stones. E tudo isso sem parecer hippie.
Notas de saída: íris, lichia, pimenta rosa.
Notas de coração: íris, heliotrópio, rosas.
Notas de fundo: âmbar, patchouli, madeiras, almíscar branco, raiz de íris.

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24 Faubourg Eau Delicate, Hermès

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Faz um bom tempo que troquei um Lola boboca pelo 24 Faubourg Eau Delicate, perfume criado em 2003 pelo festejado Jean Claude Ellena, perfumista exclusivo da Hermès.

E até então poucas vezes dei atenção a ele. Coisa doida, as vezes a gente tem perfumes maravilhosos que ficam ali no cantinho do armário, enquanto desejamos avidamente por novidades… Vivo fazendo isso, mas juro que de agora em diante tentarei promover mais ‘reencontros’ com meus perfumes, vou me apaixonar por eles novamente!

E hoje cedo o crush foi o 24! Assim que ele ‘pousa’ na minha pele me faz lembrar de um protetor solar que eu usava na infância, o Delial Baby! Que cheiro nostálgico e delicioso!

Logo aparecem notas florais arejadas, aqui trazem a sensação de ter um ventinho batendo na pele. Na minha concepção tinha frangipani, jasmim, flor-de-laranjeira, gotinhas de limão e uma nota folhosa, me fez pensar em folhas sendo quebradas e esmagadas entre os dedos.

Quando li suas notas oficiais, fiquei surpresa ao encontrar o louro! Esse mesmo, que a gente usa na cozinha! E tive acesso a outra memórias de infância: quando eu ia com minha vó em uma rua onde tinha um pé de louro para ‘roubar’ uns galhos!. As folhas mais novas (ainda vivas, nada daquela coisa seca que achamos na feira e nos mercados) tinham sim um cheiro que beirava o adstringente do limão!

As notas finais são macias e reconfortantes: sândalo e almíscar discretos, limpos, daqueles que nos fazem pensar em lençóis brancos bem lavados e passados. Exatamente, o almíscar aqui tem cheiro de roupa passada!

Engraçado que é classificado em site especializado como um perfume oriental floral. Para mim está longe disso. Para mim ele é um floral verde que combina lindamente com o verão, isso sim!

Notas olfativas: almíscar, jasmim, flor-de-laranjeira africana, gerânio, sândalo, folhas de loureiro.

 

 


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Fresh Couture, da Moschino e Karl Marx

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A Moschino é uma casa de design de moda italiana e começou em 1983 pelas mãos de Franco Moschino. Em 2013 o estilista americano Jeremy Scott assumiu a direção criativa da marca.

A questão é: mesmo antes de Jeremy Scott a Moschino já era um tanto quanto atrevida e inovadora em suas criações, inclusive os frascos dos perfumes.

Lá em 1987, quando surgiu o primeiro perfume da marca, a propaganda já era ousada: trazia uma modelo bebendo o conteúdo do frasco com um canudinho. Estaria ela absolutamente viciada no perfume a ponto de ingeri-lo? Muitas podem ser as interpretações…

Em 1995 veio o Cheap & Chic e seu icônico frasco ‘Ollivia Palito’. E embora ache o frasco belíssimo e genial, acho que ali os perfumes da marca venderam a alma para a famigerada e necessária Cultura Pop. E isso foi bom? Ô, se foi!

A Moschino sempre me faz pensar naqueles cintos com o nome da marca usado até a exaustão nos anos 80/90. Tão kitsch quanto as atuais capinhas de celular da marca, que reproduzem batatas fritas, espelhos, ursinhos e por aí vai… Quer dizer, a marca sempre teve o apelo bem humorado, excêntrico e com certa dose de crítica social.

O que dizer do perfume Toy, cujo ‘frasco’ é o corpo de um ursinho de pelúcia e a cabeça a tampa? Só não gosto do fato de ter que ‘decapitar’ o ursinho fofo cada vez que for usar o perfume. E aí eu penso: será que diariamente pensamos em quem temos que, mesmo que simbolicamente, agredir para realizar nossos desejos de consumo? Aí não falo só de outras pessoas não, entra o meio ambiente, os animais, tudo isso!

Teria ela agora passado dos limites? Não falo dos desfiles da marca onde a inspiração veio da Barbie ou do McDonald’s não! Falo dos frascos do perfume mesmo. Seriam agora os fetiches da escola marxista? Para a escola marxista, o fetiche é um elemento fundamental da manutenção do modo de produção capitalista. Consiste numa ilusão que naturaliza um ambiente social específico, revelando sua aparência de igualdade e ocultando sua essência de desigualdade.

O fetiche da mercadoria, postulado por Marx, opõe-se à idéia de “valor de uso”, uma vez que este refere-se estritamente à utilidade do produto. O fetiche relaciona-se à fantasia (simbolismo) que paira sobre o objeto, projetando nele uma relação social definida, estabelecida entre os homens (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Fetiche).

Se for assim, é muito válido pensar mais sobre o último perfume da marca, o comentado Fresh Couture e seu frasco imitando um produto de limpeza. Segundo a própria marca: “O conceito para esta fragrância era justapor o mais mundano e comum de todos os produtos, o produto de limpeza, com algo tão precioso a fragrância de uma marca de luxo. Tomando a iconografia de uma garrafa que não tem valor aspiracional e usando-o como a inspiração para um vaso para conter algo tão luxuoso e de alta-costura, cria a dicotomia final de barato e caro. O que poderia ser mais Moschino do que isso?

Sendo assim – embora ache o frasco medonho – a idéia é genial. E nos fará refletir sobre nosso hábitos de consumo, aos valores atribuídos aos produtos e objetos de desejo.


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Ofresia, Diptyque

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Criado em 1999 pela perfumista Olivia Giacobetti para a aclamada casa Diptyque, Ofresia é um perfume floral delicadíssimo, amanteigado (aliás, muitos dos perfumes da Olivia Giacobetti me dão essa impressão, de algo amanteigado), discreto e elegante.

Tem cheiro de banho em de tina de madeira, em meio a um cenário campestre. É água, sabonete, flores brancas desabrochando em touceiras, utensílios de madeira molhados.

Começa com uma nota picante e quase agridoce. Rapidamente surge uma nota floral amanteigada, fresca e vívida. E no final tem nuances amadeiradas.

É um perfume bonito, em sua simplicidade. O ruim dele mesmo é a durabilidade, o tempo que ele faz companhia para sua pele é bem pequeno. Em mim, no máximo 3 horas, exalando bem a flor da pele, tem que ‘enterrar o nariz’ para buscá-lo.

Sendo assim, com poucas notas olfativas, sem grande evolução e com pouca durabilidade na pele, fica complicado falar mais sobre ele.

Notas olfativas: pimenta, frésia, notas amadeiradas.


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Liquidnight, A Lab on Fire

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Eis um perfume que me deixou confusa: assim que passei na pele fiquei surpresa e encantada! Depois de 1 hora eu achei uma mesmice e não dei mais bola. Aí a baunilha adquiriu ares de marron glace e lá fui eu suspirar novamente pelo Liquidnight…

Enfim, embora seja um perfume muito bem feito e de qualidade inegável, remete a muitos perfumes já vistos, principalmente na perfumaria masculina. Isso é bom, por lembrar perfumes queridos e de grande sucesso e é ruim, por não apresentar a ‘inovação’ que eu sempre espero em um perfume de nicho. Embora isso seja uma idéia boba, não é porque é de nicho que tem que romper conceitos e trazer sempre inovações… bobagem da minha cabeça!

Liquidnight começa com notas cítricas e especiarias. Logo surge uma nota de incenso doce, esfumaçada, levemente ‘queimadinha’. É deliciosa! Depois de um tempo na pele, aparece um nota polvorosa de lavanda! Essa lavanda é bonita, viu? A parte herbal e verde da lavanda ficou em outro lugar, aqui somente a parte adocicada e macia! Soa quase amanteigada!

Aos poucos surgem a baunilha e a seiva de madeira. E o tempo todo, ao fundo, queima o incenso precioso!

É um belo perfume, perfeitamente compartilhável, de ótima qualidade. Mas eu não pagaria os $110 que são por ele cobrados.

Criado em 2012 por Carlos Benaim, são suas notas olfativas: bergamota, limão tahiti, açafrão, sálvia, lavanda, madeira Hinoki, baunilha, incenso, almíscar.

PS: agradeço a amiga Andréa Faria por ter cedido tal amostra!


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Ultra Sexy, Avon

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Tempos de crise, dólar nas alturas e eu doida por um perfume novo. Andei lendo por aí que o fofíssimo Ultra Sexy da Avon é um tesourinho baratinho, então fui atrás dele. Trabalho no centro da cidade e por aqui tem muitas lojas da Avon que fazem pronta entrega e ainda dão desconto de quase 30%! E daí que comprei um por R$ 22,50 na campanha 17. Tá bom né?

A caixa é bem bonita, decorada por dentro e por fora. O frasco é uma fofura, um mimo! Não tem tampa, mas sim uma travinha no borrifador, justamente onde fica presa a rendinha preta que o enfeita.

E olha que chique, foi criado por Frank Voelkl, nariz de muitas outras fragrâncias pra lá de famosas (inclusive o famigerado Egeo Dolce…).

Depois de pegar o vidro, fazer voz de criança e falar: “ai que cuti-cuti-cor-de-rosa-coisa-fofa“, experimentei o Ultra Sexy. Que de ultra sexy não tem muita coisa. É um perfume floral frutal, bem juvenil e alegre!

Começa bem doce, parece que vai ser um petardo enjoativo, mas não. Logo abranda na pele e fica doce na medida certa. Suas notas iniciais são frutas doces bem maduras, equilibradas pelo frescor-azedinho do maracujá. As flores aparecem em seguida com cheiro artificial de chiclete ou produto de banho, junto com suco de pêssego de caixinha, docinho e cremoso.

As notas finais são ambarinas e depois almiscaradas. E ainda aparecem aqui as flores com cheiro de shampoo!

Tem uma parte ruim nele, a duração na pele é pequena, menos de 3 horas.

E em muitos momentos ele me fez pensar nas maçãs da Nina Ricci, mas não sei precisar qual.

Enfim, o Ultra Sexy é um verdadeiro achado BBB: bom, bonito e barato!

Notas de saída: pêra, maracujá, bergamota.

Notas de coração: magnólia, peônia, pêssego.

Notas de fundo: madeiras, âmbar, almíscar.


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Entrevista com Blogueiros – Ego in Vitro

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diana

Eis que o querido Daniel Barros teve a idéia de entrevistar blogueiros para seu excelente site, o Ego in Vitro!

E hoje saiu a entrevista da louca que vos fala!

Confira aqui!

Obrigado, Daniel, pela experiência e consideração!

E não deixe de ler as demais entrevistas, estão todas ótimas!


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A*Men Pure Coffee, Thierry Mugler

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Aos amantes da sagrada bebida – o café – conto que Pure Coffee foi um flanker, uma edição limitada lançada em 2008 e hoje bem difícil de achar.

E eu, que não gosto de café, mas adoro a ousadia dos perfumes Thierry Mugler, tinha uma amostra do Pure Coffee.

E durante o uso, encontrei tantas notas que não condizem com a pirâmide olfativa oficial que acho que essa resenha vai ficar uma bagunça…

Logo ao passar na pele senti cheiros de grãos de café torrados. Nada de café sendo feito, de café ‘passado’. Cheiro de café em grãos, ou daqueles que nos anos 80/90, comprávamos nas padarias moído na hora, embalados em saquinhos de papel. Lembram dessa?

Depois senti especiarias. Agora sim, esse café está sendo preparado! E a água de seu preparo é na verdade uma infusão de cardamomo e fava-tonka!

Aos poucos a perfume ganha nuances achocolatadas, amadeiradas e picantes. Sim, lá vem o patchouli mais uma vez fazendo um belíssimo trabalho nas criações da casa Thierry Mugler!

Depois de uma hora de uso, encontrei caramelo, baunilha e comecei a achar que o Pure Coffee tinha na verdade cheiro de tiramisu. Ou de um belíssimo pavê no qual foi acrescentada generosa dose de licor de café.

Com umas 3 horas na pele, encontrei em Pure Coffee um breve cheiro de maquiagem, porém, diferente do conhecido acorde rosa-violeta-íris que empresta aspecto empoado e boudoir aos perfumes. Coisas do vetiver e do patchouli!

E volta e meia ao sentir o perfume na pele vinha a memórias dos grãos de café torrados.

Senti muito do A*Men tradicional nele, mas não posso negar que o tema ‘café’ foi bem colocado neste flanker. Aposto que deixou saudades em muita gente…

Foi criado por Jacques Huclier, e suas notas olfativas oficiais são: patchouli, almíscar, café, vetiver, cedro.

E como vendem ele caro no Ebay!!!! Chega a R$ 1.281,00!!!!


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Frescor de Açaí e Frescor de Castanha, Natura

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Não me lembro de quem ganhei as amostrinhas das colônias da Natura, o fato é que elas estavam na minha bolsa faz um tempo. Pois é, gosto de ter umas amostrinhas na bolsa, nada como umas gotinhas de perfume para fazer o ânimo subir no meio da tarde!

Um dia desses saí de casa ultra-atrasada para o trabalho e lembrei de tais frasquinhos. Passei no elevador a colônia Frescor de Açaí e fiquei surpresa, pois mesmo sendo uma colônia, durou na pele exalando bem por mais de 3 horas!

O cheiro da Açaí não é nada demais, tem cheiro de desodorante e shampoo, daqueles que dizem prolongar a sensação do banho. É clichê eu sei, mas ela consegue viu! O cheiro trás uma sensação fresquinha, limpinha, viçosa!

Notas olfativas da colônia Frescor de Açaí: açaí, notas frutais, sândalo, notas amadeiradas. Não sinto aqui cheiro de açaí, e sim de amora. Enfim, as duas são pequenas e roxas…

Aí no meio da tarde eu passei a frescor de Castanha! Que delicinha heim, Natura? Me surpreendeu pela nuance oriental e exótica! Foge das tradicionais colônias batidas de cheiro frutal-floral que valoriza a biodiversidade brasileira e todo aquele papo. Quero mesmo ver é colônias de tapeberá, de araticum, de murici ou de cagaita (nunca vi esses frutos, mas tomei os sorvetes desta marca. Deliciosos e cheirosos, viu!).

Suas notas de saída são extremamente breves, coisa de segundos, mas trazem lavanda e frutas cítricas doces. Logo surgem flores brancas cremosas e um cheiro fantasioso e doce de castanhas amanteigadas! Se existisse um bolo Pullmann de castanha ele teria esse cheiro!

Termina com aspecto leitoso e adocicado. Dura na pele umas 3 horas.

Notas olfativas oficiais: lavanda, limão, laranja, jasmim, ylang-ylang, lírio, leite, musgo-de-carvalho.

Enfim, gostei da qualidade das duas colônias! Mais ainda quero uma colônia com cheiro de jaca…


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Sabonetes Perfumados CLOY

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Produtos

Antes de mais nada, este não é um post patrocinado. Adquiri os produtos citados com meu dinheiro, em uma perfumaria que costumo frequentar aqui no centro de SP.

E a gente gosta de novidade né? E até então a marca CLOY (Cool Lifestyle Olfactive Yourself) me era desconhecida. Gosto de tudo que é perfumado e tenho uma queda especial por sabonetes e produtos direcionados ao banho.

Entrei na perfumaria e lógico, me chamou a atenção as bonitas caixinhas dos sabonetes. E ainda tinha uns abertos para sentirmos melhor o cheiro! Qual não foi minha surpresa ao ver nos sabonetes ‘estampados’, de um lado o logo da marca e do outro desenhos belíssimos, a Torre Eiffel, flores e folhagens, o canal de Veneza!

E o cheiro! Um melhor do que o outro, de fato extra perfumados, como prometem os dizeres da embalagem!

identifiquei ali inspirações em perfumes já consagrados. Venice Love lembra o Angel, o Vintage Nobre Roses lembra o Parisienne. Arrematrei os 3, cada um por R$ 1,99. Pechincha né?

Não contente voltei mais tarde na loja e adquiri o óleo bifásico Vintage Nobre Roses e aproveitei para provar o body splash da mesma linha. Coisa linda! Durou na pele mais de 2 horas exalando bem! Acho que amanhã compro ele…

No banho usei o óleo, e achei muito bom, embora seja de base mineral. Perfuma o banheiro todo, é levinho, não deixa a pele melecada, o perfume na pele fica bem suave, mas persistente.

Vamos as notas olfativas dos bonitos que comprei?

Vintage Nobre Roses – violeta e rosas com um toque talcado à base de baunilha e almíscar branco.

Venice Love –  frutas suculentas, notas orientais e chocolate branco.

Paris Secrets – acordes florais e amadeirados com um toque delicado de gourmand e ameixa confeitada.

Informações sobre as notas olfativas foram retiradas do site da marca.

A marca tem ampla linha de produtos, são hidratantes, óleos, sabonetes e body splashs. Se encontrarem por aí não deixem de curiosar!

Imagens retiradas do site da marca.


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Parlez-Moi d’Amour EDT, John Galliano

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Fale-me sobre o amor” – pediu a trágica Edith Piaf e o polêmico John Galliano o fez em 2010, na voz de Marisa Monte e arte da perfumista Alienor Messenet.

Vem com dedicatória na tampa, em letra ‘de mão’. Vem em envelope com selo florido, daqueles que certamente ficaria por muito tempo na escrivaninha e arrancaria um suspiro cada vez que fosse visto!

Meu marido (que de poucos dos meus perfumes gosta), diz que ele tem cheiro de roupa lavada. Deve ser a overdose de almíscares que de fato lembram sabão em pó borbulhante.

Mas na verdade, para mim, Parlez-Moi d’Amour tem cheiro daqueles batons que vinham dentro de uma embalagem em forma de morango. Lembram né?

Começa com limonada suíça e frutinha silvestre que em minha concepção era morango. Logo surge uma rosa açucarada e um jasmim plastificado que deixam o perfume com cheiro de maquiagem, creme de beleza, coisas assim. São flores bem sintéticas, mas a ideia deve ser essa mesmo! Ornou perfeitamente o cheiro de flores plastificadas ao azedinho-doce de frutas silvestres, funcionou bem!

O tempo todo sinto a presença do almíscar, que deixa o perfume com uma aura de limpeza e frescor. Aquilo de ‘prolongar a sensação do banho’, o que para mim nada mais é do que te fazer sentir cheiro de sabonete mais tempo. A sensação é puramente olfativa, porque tátil não pode ser.

No final tem um nota com aspecto amadeirado e pinhoso, coisa de móvel novo. E deixa a rosa ainda mais bonita!

É um perfume descompromissado, alegre, funciona bem em todas as temperaturas. É daqueles amores juvenis (que não acontecem só com jovens) que fazem o coração saltar do peito, fazer juras eternas, guardar o papel da bala que ganhou do ser amado, dançar na chuva!!! E tem coisa mais gostosa?

Notas de saída: gengibre, limão, mirtilo.

Notas de coração: jasmim, rosa.

Notas de fundo: almícar, cipreste, patchouli.


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69 Perfumes Referência, por Ego in Vitro

O Cheiro do Paraíso – Mesa Redonda dos Blogs Perfumados

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Depois de um hiato, a Mesa dos Blogs Perfumados retoma suas atividades! E desta vez, inspiradíssimos, discutiremos sobre qual seria o cheiro do Paraíso!

Aqui a coisa fica bem pessoal, pois de qual Paraíso estamos falando? Do bíblico, da viagem dos sonhos, do paraíso particular de cada um?  Ou de um perfume capaz de te levar a um lugar de sonhos e prazeres, como aconteceu o perfumista Baldini, do filme ‘O Perfume’?

Então… aí eu lembrei do tempo do Orkut, quando eu fazia parte de uma comunidade chamada ‘Meu Estranho Mundinho Insano’. Um dos tópicos mais populares perguntava ‘Qual é o cheiro do seu quarto?’. E aí penso em outro tipo de paraíso, o pedaço da casa onde vivemos grandes intimidades, aquele lugar que nunca falhou em te acolher, onde você se reconhece em cada objeto. E a que cheira meu quarto? Tabaco, incenso, lençóis e cobertores usados, roupas limpas e passadas, madeira, poeira, perfumes, desinfetante, brisa noturna, refil de espantar mosquitos… Cheira Diana e cheira Fábio. E como cheira bem! Sem dúvida é um dos meus cheiros de Paraíso!

Se for falar do cheiro de um lugar paradisíaco, sempre lembrarei do cheiro de água gelada, terra, pedra e vegetação  do Vale das Ostras, trilha feita na cidade de Eldorado. Cheira a dríade, cheira a fauno. Cheira a Mãe da Mata.

E não podia deixar de fora um lugar querido daqui da cidade de SP, a estação de metrô Paraíso! Cheira a fumaça, a concreto, a trilho, a poeira, a biscoito, a pessoas (bem cheirosas ou não).

Quanto a um perfume capaz de me transportar para reinos mágicos, falo de muitos da Lolita Lempicka! Feéricos! Me torno fada, ninfa, me torno sereia, feiticeira ou o que mais minha imaginação quiser!

Links para resenhas feitas aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.

E por que não falar de outros cheiros amados? Chuva e livros (novos e velhos). Bolo assando, casa limpa, o cheiro do travesseiro (seu e da pessoa amada), roupa de dormir, ervas frescas, banca de frutas na feira ou no mercado, gasolina… pequenos paraísos cotidianos, que nos fazem lembrar que a vida é linda e a felicidade existe…


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L’Amoureuse, Brecourt

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Só para situar, a Brecourt é uma perfumaria de nicho francesa fundada pelo perfumista Emilie Bouge em 2010.

Consegui algumas amostrinhas de perfumes desta casa e hoje lhes falo sobre ‘O Amante’. Quando li o nome do perfume o associei a carta de tarô ‘Os Amantes’ ou ‘Os Enamorados’, mas ao sentir a fragrância e pesquisar o significado de tal arcano a associação se desfez.

E depois se refez. E vou explicar…

Começa com notas frutais e saponáceas que me fez lembrar o Ecoite Moi, da Molinard (leia aqui resenha do blog Parfumée). Sabonete fino, daqueles que vem embalados individualmente em caixas pomposas, daqueles que nossas avós ou mães deixariam por um tempo dentro do guarda-roupas para funcionar como aromatizador.

Depois de uma hora surgem frutinhas selvagens, dessas que nunca saberemos se serão doces ou azedinhas, até provar. Hmmm, agora comecei a reencontrar ‘O Amante’. E em nenhum momento tais frutinhas descambam pro lado gourmand ou pro lado juvenil-moranguinho.

Notas florais polvorosas, adocicadas e sensuais dão o ar da graça, também!

Depois de mais uma hora comecei a sentir o lactônico do pêssego e o almíscar que tem aqui uma breve sujidade, algo que o torna mais humano. Tem cheiro de pele, daquela roupa que já usamos mais de uma vez e quando tiramos do corpo, do contato com a pele morna, tem o nosso cheiro.

E neste momento ‘O Amante’ fez todo o sentido. Não precisou de arrebatadoras notas especiadas. Não precisou de gulodices culinárias para despertar o paladar e a gula!

Precisou somente lembrar que, para o apaixonado, o melhor cheiro do mundo é o da pele de seu amante…

Notas de saída: bergamota, limão, tangerina, cassis.

Notas de coração: jasmim, rosa, violeta, framboesa.

Notas de fundo: almíscar, pêssego, lírio.

 

 

 

 

 

 


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Perfumaria Nacional – Saindo de Cima do Muro, por Daniel Barros

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Como anda sua percepção da perfumaria nacional? Vejam aqui a opinião sincera do Daniel Barros, da Ego in Vitro sobre o assunto! Vale a pena assistir!


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Roberto Cavalli EDP, Roberto Cavalli

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Gosto das criações da casa italiana Roberto Cavalli. Inclusive dos icônicos vestido repletos de recortes e ‘animal print’. Ok, eles tem um pé no brega, mas que mal tem? E quem não tem?

Sobre o perfume Roberto Cavalli EDT, logo que o senti na pele pensei que ele seria uma versão ‘mais light’ e simplificada do polêmico Far Away, da Avon. Sério, seríssimo! A mesma bomba floral oriental com nuances cremosas e balsâmicas!

Começa com uma nota floral cremosa-picante. E em seguida vem o ataque licoroso, intenso e cremoso. Depois de umas duas horas de uso, a flor do começo adquire um certo cheiro de maquiagem, uma tonalidade retrô. E dura até o fim, fica brevemente atalcada. Coisa bonita, viu!

As notas finais são balsâmicas! Temos baunilha bem adulta, nada gourmand. Baunilha licorosa, essa seria uma boa definição! Tem também fava tonka e um toque incensado!

Na realidade, Roberto Cavalli EDP é um perfume simples e bem executado. É exuberante, sensual e quente, e se você controlar o número de borrifadas fica até comportado. É aquilo né, coisa italiana: um pé no escandaloso, um pé na elegância, um pé na sensualidade…

Criado em 2012 por Louise Turner, da Givaudan.

Nota de saída: pimenta rosa.

Notas de coração: flor de laranjeira africana.

Notas de fundo: benzoin, fava tonka, baunilha.

 

 


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