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Art Deco e Perfumaria

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Aloucadosperfumes está gripada. Nariz entupido. Sendo assim, nada de resenhas novas né?

Mas não vamos deixar de falar em perfumes, nossos queridos! E ainda mais queridos quando cruzam a fronteira de outras artes. Hoje falamos da influência do movimento Art déco nos perfumes das décadas de 20 e 30, mais precisamente das propagandas de tais perfumes.

Antes de tudo, o que foi o movimento Art déco?

Art déco, termo que deriva da língua francesa e nasce da expressão arts décoratifs – designa uma escola de natureza internacional que marca, no período que vai de 1925 até 1939, movimentos como a decoração, a arquitetura, o design interior e o desenho industrial, bem como a moda, as artes plásticas e gráficas, além do cinema, nos quais ela tem suas fontes principais.

Esta forma de expressão começa a ganhar forma e significação a partir da Exposição Internacional de Artes Decorativas e Industriais Modernas, que tem lugar em Paris no ano de 1925. Ela está enraizada especialmente na escola conhecida como Art Nouveau, que trabalha mais com as linhas onduladas e sem simetria, baseando-se em formatos vegetais e em adornos com motivos florais. Ao contrário desta arte, porém, a Art Déco se vale de linhas retas ou esféricas, das figuras geométricas e do desenho de natureza abstrata.

Para quem acompanha a série American Horror Story, o Hotel Cortez, cenário da atual temporada, é exemplo da arquitetura e decoração do estilo.

Características principais:

– Linhas circulares ou retas estilizadas;

– Uso de formas geométricas;

– Design abstrato;

– Formas femininas e animais são as mais trabalhadas;

– Influências do construtivismo, futurismo e cubismo;

– Presença marcante na Arquitetura.

E nos perfumes? Rendeu belíssimos frascos e propagandas! Vamos ver algumas delas?

   

   

   

    

   

   

 

Fontes: http://www.infoescola.com/movimentos-artisticos/art-deco/

http://www.suapesquisa.com/artesliteratura/art_deco.htm

 

 


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Glamour Amour, O Boticário

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Então, adquiri o Glamour Amour (que foi uma edição limitada lançada para a campanha do Dia das Mães de 2015) na excepcional promoção da Black Friday do Boticário. Que seja assim todos os anos, promoção de verdade, variedade e entrega rápida. Parabéns Boti!

Voltando ao perfume! Glamour Amour tem uma bonita apresentação, embora a qualidade das pérolas da ‘pulseira’ que envolve o frasco seja ruim. A caixa também é bem frágil, amassa por qualquer coisa. Mais fina que caixa de remédio e estampagem de cartão de Natal barato…

Glamour Amour em um primeiro momento exala loucamente, é intenso e promete ser um perfumão! E é bom sim, de fato! Mas depois de meia hora a projeção diminui consideravelmente. No total ele durou na minha pele por umas 4 horas.

Começa com frutas madurinhas, flores frescas e uma deliciosa e inconfundível nota incensada que se faz presente o tempo todo! Encontrei aqui cítricos de sumo doce, pêssego, maracujá. O bouquet floral é fresco, luminoso. Me faz pensar em corredor de igreja/salão de festas decorado para um casamento!

Logo surge uma nuance amadeirada que torna a mirra mais adocicada e uma nota mais picante e profunda. Coisas do patchouli, esse feiticeiro!

As notas finais de Glamour Amour são mais doces, mas nada gourmands. Tem ali baunilha, almíscar, âmbar, mirra fumacenta e sândalo cremoso!

Pena que foi uma edição limitada. O Boticário tem que parar com isso! Coisa boa é pra ficar no catálogo pra sempre, Boti, vai por mim!

Notas de saída: tangerina, magnólia, pêssego, frésia, lírio e bergamota.

Notas de coração: patchouli ou oriza, lírio, rosa damascena, cedro.

Notas de fundo: baunilha, sândalo, caramelo, benjoin, âmbar e almíscar.

 

 

 


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True Love, Elizabeth Arden

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Há muito tempo atrás, eu e uma queridíssima amiga brigamos. Como forma de reparação, ela me deu um frasco do True Love. Nunca me esqueci.

Não faz muito tempo que me deparei com tal perfume em um desapego, e comprei baseado na lembrança de tão precioso presente vindo de uma pessoa tão especial.

E que reencontro feliz! O ‘Amor Verdadeiro’ vem em caixa branca, letras douradas e alianças entrelaçadas! Parece convite de casamento!

E é sim um perfume amoroso, terno, acolhedor. Amor puro e equilibrado, sem arroubos ciumentos, maduro!

Começa com notas lactônicas de pêssegos e damascos misturados a um primaveril cheiro ‘verde’, aquela coisa matinal, de folhas verdejantes orvalhadas.

Logo True Love vira um floral delicado com pinta ‘vintage’. Jacintos, lírios, rosas, jasmins, heliotrópio e íris. Aliás a íris e o heliotrópio formam uma dupla mimosa! Delicados que só, me fazem pensar em talco e pó-de-arroz. E as vezes em produtos de bebê.

Depois de muitas horas o reino das flores e da íris é visitado pelo sândalo cremoso e leitoso e pelas notas ambarinas e abaunilhadas adocicadas. E cada minuto que passa True Love é mais e mais acolhedor e acariciante.

Dá vontade de abraçar! Como não amar o True Love? Ele irradia amor e ternura. Aposto que o Cupido embebe suas flechas em tal perfume antes do disparo fatal…

Criado em 1994 por Sophia Grojsman, suas notas olfativas oficiais são:

Notas de saída: damasco, notas verdes, frésia, pêssego.

Notas de coração: íris, raiz de íris, jasmim, heliotrópio, lírio, rosa.

 

 

 

 

 

 


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Pretty Blue, Avon

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Ai ai, Pretty Blue, como você me faz lembrar da época adolescente, quando eu não tinha grana para comprar um Thaty e isso me fez amar você…

Me faz lembrar um amigo que já se foi e que dizia que ‘Pretty Blue’ seria um bom nome para um blues.

Me faz lembrar do dia que meu marido (na época namorado), escreveu ‘Fabio’ cima do frasquinho na revistinha da Avon de uma colega que estudava com a gente, na intenção de me agradar, pois eu havia dito que gostava.

Quanta coisa boa você me faz lembrar, Pretty Blue!

E aí essa semana fui até uma dessas lojas da Avon de pronta entrega que tem aos montes aqui no centro de SP. Fui procurar uma dessas águas pós banho mesmo, pra ver se melhora a vida nesses dias de temperatura infernal. E te reencontrei, Pretty Blue! Olha só, você trocou de roupa! Na última vez que te vi sua embalagem era outra, velho amigo!

E comprei feliz um frascão de 300ml. Se tivesse de 2 litros teria comprado.

O ruim é que você está mais fraquinho né Pretty? Aguadinho que só, mal dura na pele 1 horinha. Mas tá bom, vale o reencontro, vale a sensação de conforto que você me trás. Vale lembrar e matar a saudade.

Não sei quais as notas olfativas da colônia, mas eu arriscaria em falar de lavanda, notas herbais, notas florais e almíscar.

Te amo pra sempre, Azul Bonito!

 

 

 

 


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Feliz Natal pra vocês!

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Amigas e amigos leitores do blog, desejo a vocês um Natal iluminado e perfumado! Perfume de amor, de amizade, de esperança, de conquistas, da fé em dias melhores!

Ah sim claro, tomara que vocês ganhem muitos cheirosos de presente das pessoas queridas (das que estão presentes de corpo ou de alma)!

Um Feliz Natal para todos nós!

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O Blog em 2015!

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Agradeço a todos que acompanharam o blog em 2015 e convido a continuarem por aqui em 2016!

Que o Ano Novo nos traga a oportunidade de realizar tudo o que precisamos e desejamos, que seja rico de amor, saúde, paz, amizade…

Que as pessoas sejam melhores, que a guerra seja esquecida, que a natureza seja respeitada, que a corrupção seja punida e eliminada.

Que tenhamos dinheiro para realizar sonhos!

Que 2016 seja um arraso!

http://aloucadosperfumes.com/2015/annual-report/

 


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Eau de Cartier Zeste de Soleil , Cartier

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E lá vamos nós, iniciar 2016 com um perfume que é a cara do Brasil-sil-sil: bonito e desavergonhado. E vamos explicar o motivo…

Eau de Cartier Zeste Soleil (vamos chamar só de Soleil, tudo bem?) é uma delicinha nos dias tórridos, que aliás, estão cada vez mais frequentes  e insuportáveis.

É como se você estivesse no meio de uma caminhada ao ar livre, sob sol de 40° e desse de cara com uma jarra de suco de maracujá com bastante gelo e pouco açúcar! Refresca a alma! Mas nem tudo são flores, e você descobre que o copão de suco que te refrescou e matou sua sede custa uns 500 reais.

Por isso falei do Soleil ser desavergonhado: custa mais do que vale, como tudo nesse nosso país.

É um perfume de qualidade sim, porém com a simplicidade/projeção/’fixação’ de uma água de colônia.

Como eu já coloquei, começa com suco de maracujá. Logo ele fica aguado e surge mais uma refrescância: a hortelã, folhas frescas e bem verdinhas! Por último aparece a tonalidade frutal-aquática do yuzu. Yuzu me faz pensar em lima-da-pérsia, é uma ‘laranja esquisita’…

É sim um oásis nos dias quentes, é super bem feitinho e sua simplicidade é de grande elegância. Mas custa muito mais do que vale, ah, isso sim!

Notas olfativas: maracujá, menta, yuzu.

Interna - Drink de maracujá para acalmar e hidratar

Imagem: http://www.giassi.com.br/blog/drink-de-maracuja-para-acalmar-e-hidratar/

 


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Damas Perfumadas – anúncios vintage

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Não é de hoje que as imagens de perfumes vintages aparecem nos post aqui do blog.

Vendo nas imagens que tenho aqui salvas, observei que tenho muitos anúncios antigos de perfumes que consistem em uma ilustração de uma mulher segurando um frasco de perfume. Selecionei algumas das minhas preferidas, vamos ver?

Elegantérrimas as moças, não?

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Baiser Vole Lys Rose, Cartier

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O calor continua absurdamente intenso. E eu sigo revirando minhas amostras em busca de perfumes delicados e suaves… e aí encontrei o Lys Rose, mais um ‘filhote’ do belíssimo Baiser Vole da Cartier.

Pelo que pude perceber até agora, toda a ‘família’ Baiser Vole tem como estrela o lírio e aqui não é diferente.

Lys Rose é pura pétala macia e cerosa de lírio com toques frutais.

Pensei a principio na rosa juvenil e moderna que aparece em muitos perfumes ‘modernos’, aquela rosa frutada, um pouco doce, um pouco azedinha.

Depois acabei pensando em frutinhas: lichia? Amora? Morango? E era oficialmente framboesa…

O perfume é de extrema delicadeza. Fica bem rente à pele, é um conforto particular.

O lírio é cremoso, ceroso, como uma flor absurdamente fresca e no ápice de sua beleza. Debaixo deste bouquet repousam em uma bandeja punhados de frutinhas vermelhas frescas e sumarentas. Você na realidade não sabe se cheira a flor e morde as frutinhas ou se morde a flor e cheira as frutinhas…

Simples, discreto, confortável, belo. Tudo que eu procuro em um perfume para o verão!

Notas olfativas: lírio cor-de-rosa, framboesa. Foi criado por Mathilde Laurent para o verão de 2014.

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Imagens: http://plantgenera.org/taxa.php?id_taxon=10500&mobile=0

 

 

 

 

 


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Les Égocentriques, Ego in Vitro

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O amigo Daniel Barros, consultor da Ego in Vitro, autor dos livros ‘202 Perfumes Para Provar Antes de Morrer‘ e ‘303 Perfumes Para Provar Antes de Morrer‘, agora se aventura de outra forma: criando perfumes!

Recebi o ‘kit degustação’ da linha Les Égocentriques e fiquei admirada com a alta qualidade dos perfumes criados! O interessante desta coleção é que os perfumes podem ser usados individualmente ou combinados. Isto mesmo, a linha convida a testar novas possibilidades e ampliar sua percepção olfativa através das mais variadas combinações. Enfim, você adquire kits com nove perfumes, mas pode ousar com uma imensa variedade de combinações!

Vou falar aqui dos perfumes que já provei e minhas percepções sobre cada um deles:

TUTTI: meu queridinho! Tem frutinhas selvagens roxas e vermelhas, daquelas que você nunca sabe se pode de fato comer e que mancham as mãos. Tem balinhas de violeta, tem  toque gourmand açucarado elegante, sem exageros! Só para situar o leitor, desfila no bloco do Insolence da Guerlain.

KALEB: que beleza heim? Perfume de doçura viril, começa com uma nota bem pronunciada de anis. Tem algo licoroso e algo achocolatado que se pronuncia com o uso. Só para situar, é amigo do Raghba e do Sensei.

JIANG: dele, só descrevo a sensação que me causou. Sabe aquela sua roupa preferida, que você usa muito? Que mesmo lavando tem seu cheiro impregnado? Então. Ela foi lavada com sabão e amaciante e agora está sendo passada. Ao contato com o ferro quente, libera cheiro de limpeza e da sua pele.

RENÉE: perfume truqueiro heim? Começa com flores e aura polvorosa, todo elegante. Porém, logo surge uma tonalidade animálica, achei que era a faceta indólica de flores brancas, mas o Daniel Barros confessou que é civeta… Sério, que perfume sexy!

QUINN: lindamente amendoado, me fez pensar em marzipã e nougat. Depois revela um floral branco (ainda amendoado) limpo, andrógino, luminoso! Para mim tem tuberosa, lírios e muguet. Um belo bouquet rodeado de amêndoas drageadas!

GREET: polêmico e exótico, mas não harmonizamos. Tem cheiro de ramas de cenoura esmagadas regadas com suco de limão. E tem um floral limpo, quase funcional.

BIRKE: me fez pensar na atmosfera futurista do Calandre, na ousadia sujinha do Cabochard e na elegância fetichista do Kelly Calèche. Tem couro, tem patchouli de faceta terrosa, tem algo verdoso que me faz pensar em casca de árvore. Achei belíssimo!

SASHA: no começo pensei em óleo essencial de algum cítrico, acho que limão siciliano. E tem especiarias, ah tem! Penso em algum tipo de pimenta em pó, zimbro. E tem incenso. O engraçado é que ele é um perfume especiado refrescante. Exótico e estranhamente familiar. Me fez pensar naquelas balas de goma árabes (loukum ou rahat).

CYRUS: me fez pensar em um primeiro momento, em eucalipto e no lado canforado do patchouli. Me faz pensar em sauna também. Acho que junto com o GREET criaria uma atmosfera quase asséptica. Interessante, embora não faça meu estilo.

Eu combinaria: o RENÈE e o BIRKE, o QUINN e o SASHA, o JIANG e o CYRUS, ou ainda o QUINN, o RENÉE e por cima o TUTTI. O KALEB quero usar sozinho mesmo! O TUTTI também… enfim, quero explorar todas as possibilidades desses lindos!

Coleção incrível, te parabenizo e desejo sucesso, Daniel Barros!

Para maiores informações entre em contato com contato@egoinvitro.com.br

 


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Verão e Perfumes – Mesa Redonda dos Blogs Perfumados

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O verão, ah, o verão… tem quem goste, eu detesto. Todo mundo postando fotos na beira da praia ou da piscina, todo mundo fazendo dieta para caber naquela exígua roupa de praia, todo mundo se entupindo de cerveja (que não é cerveja), todo mundo sendo feliz, porque apregoa-se que no verão as pessoas TEM que ser/estar felizes.

Ok, compreendo que a questão climática em muito afeta o humor e a disposição das pessoas. Em localidades onde o frio predomina são maiores as taxas de depressão e suicídio. Em compensação nos lugares quentes é maior é índice de violência. Tudo verdade, pode pesquisar…

Não que eu não goste de praia, piscina, cerveja, eu gosto sim! O que eu não gosto é da sensação de estar dentro de um forno! Odeio os mosquitos, as pessoas mal cheirosas no transporte público, que utilizo diariamente. Detesto sair do banho com o rosto já pingando suor, detesto a sensação de ardor na pele causada pelo sol, detesto não poder usar o perfume que eu cismar. Falo por mim, nos dias mais quentes só consigo usar perfumes suaves, delicados, que trazem sensação de refrescância e limpeza.

Ah Diana, mas esses perfumes não duram nada na pele!‘ – que bom, gente! Assim você pode reaplicar durante o dia e ter aquela sensação mágica de refrescância mais vezes!

(Sobre o polêmico assunto ‘fixação’, recomendo essa leitura aqui).

Ah, vale a pena investir em flankers veranis de seu perfume predileto. Grandes chances do seu queridinho tem uma versão fraiche, sport ou l’eau.

Olha só uns exemplos:

   

Enfim, seguem links de perfumes já resenhados (ou não) aqui no blog e que são a cara do verão:

Moschino Funny, Cool Water Wave, Sargasso, Eau de Cartier Zeste de Soleil, Baiser Vole Lys Rose, CK One, 4711 Eau de Cologne, 24 Faubourg Eau Delicate, Parfum D’Ete, CH L’Eau Carolina Herrera.

E tem os que você encontra em farmácias, lojas de rua e catálogos, e que são frescor imediato! Recomendo: Limão Siciliano da Phebo, Lavanda Johnson’s, Pretty Blue da Avon, a linha Green Tea da Elizabeth Arden.

E me desculpem os amantes do sol e do verão. Me desculpe, Marina Lima: eu mudaria a letra da sua música para que ela se adequasse a minha realidade. Cantaria assim: ‘vem chegando o verão, uma angústia e um mal estar no coração…’

Ainda bem que nesses últimos dias a temperatura aqui em SP diminuiu bem!

Visite os demais participantes:

Templo dos Perfumes

Pimenta Vanilla

Parfumée

Floral & Amadeirado


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Majmua, Nemat Fragrances

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É um daqueles perfumes oleosos indianos. Faz muito tempo li em um fórum ou grupo, não lembro bem, que o tal Majmua tinha cheiro de terra molhada após a chuva.

Isso ficou na minha cabeça até que achei o perfume no Ebay, com frete gratuito para o Brasil! Aliás, muitos vendedores árabes e indianos mandam seus produtos para o mundo todo com valores bem honestos de frete!

Majmua vem em uma espalhafatosa caixinha de papelão verde e é bem oleoso. No frasco é meio-verde-meio-marrom mas ao ser aplicado na pele com o roll on da embalagem é amarelo bem escuro.

Seu cheiro é muito, muito intenso, tem que usar com grande parcimônia e mesmo assim você se sente uma loja de produtos indianos ambulante. Tem muito cheiro de incenso, tem cheiro daqueles lugares onde foram acesos os mais diversos tipos de incenso ano após ano, e as paredes, o mobiliário, tudo já ficou impregnado com a fumaça perfumada.

Tem um quê terroso e esverdeado, acho que é vetiver. Deve ser por isso que falam que o Majmua tem cheiro de terra molhada após a chuva. Sinto também almíscar e sândalo.

Se você gosta de incensos, de lojinhas místicas, de feirinhas de artesanato, Majmua ganhará seu coração! O meu ele ganhou!

Só um comentário: ontem, dia 21/01/2016, fui enganada pelo clima: de manhã estava bem friozinho, nublado. Lá fui eu, coloquei um casaquinho leve, o Majmua e fui trabalhar. E depois de meia hora abriu um sol de rachar mamona. Resultado: por onde passo deixo uma nuvem incensada. Na rua umas 2 pessoas me olharam com estranheza, mas recebi o elogio de uma amiga (também fã de perfumes) aqui no trabalho…


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Forbidden Euphoria, Calvin Klein

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O que se espera de um perfume cujo nome é traduzido para ‘Euforia Proibida’, sendo que a definição enciclopédica de euforia seja: “sensação de bem-estar, que pode ser natural, por efeito de uma saúde perfeita; ou artificial, obtida com drogas ou estupefacientes; ou mórbida, concomitante a certos estados maníacos”?

Pelo nome esperei algo narcótico como o Opium. Mas que boba eu sou, estamos na época do politicamente correto, onde muito se brada e pouco se pratica! Opium foi coisa das décadas mágicas de 70, 80…

O vídeo da campanha publicitária é (como tantos outros), carregado de auto-erotismo cor-de-rosa. Um tédio. Mas enfim, em época de enxurradas de selfies – de autocentrismo, narcisismo e solidão – deve funcionar bem, esta fórmula…

Mas vamos ao perfume, porque eu gosto dele.

Começa com morangos e framboesas de aspecto ceroso e intenso, com cheiro de batom! Logo surgem flores que tiram a impressão de maquiagem e tornam o perfume mais adulto. Tem aqui a sensualidade do jasmim bem contido pela pureza da peônia. E uma nota floral exótica que não identifiquei, mas depois vi descrita como orquídea. Coisa louca, temos cerca de 50 mil espécies de orquídeas, qual estará presente no perfume? Nunca saberemos…

Após umas 4 horas de uso surgem notas amadeiradas picantes e levemente achocolatadas, que combinam lindamente com as tais frutinhas cerosas, ainda presentes no perfume, misturadas as notas florais. Durante sua secagem sentimos também almíscar de aspecto funcional, com cheiro de shampoo.

É um perfume bem bonito e fácil de usar, atinge fãs em todas faixas etárias, é sensual na medida certa. Só acho que o nome ‘não orna’.

 

 

 

 


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‘Perfume de Letrinhas’, por Ronaldo Bressane

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Ah, o cheiro dos livros… Novos ou velhos, reluzentes na vitrine de um shopping ou esquecido no canto de uma prateleira capenga de um sebo!

O que faz um livro ter esse cheiro tão amado? O tipo de papel e tinta usados, as bactérias, os ácaros?

O bibliófilo e poeta Antonio Carlos Secchin vai além: “Diria que o cheiro melhor não é de livro, mas de um século: o 19. São volumes que, em geral, sensorialmente me agradam, não apenas pelo olfato: fazem bem à visão e ao tato. Se a isso somarmos o discreto ruído no ato de virar as páginas, só faltaria comê-los”.

Leia aqui o texto na íntegra.

 


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Black Caviar, Paris Elysees

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Recebi da Paris Elysees o perfume Black Caviar, que dizem por aí, é a cara do Armani Code. Se é ou não, não posso afirmar, pois não tenho aqui em mãos o Armani para comparar, e nem é esse o intuito da resenha.

Pena que está tão calor, não pude ainda usar o Black Caviar com gosto, com generosas borrifadas! Tive que usar o velho truque da ‘nuvem’ (borrifar o perfume no ar e entrar em baixo da nuvem de gotículas, a fim de espalhar bem e abrandar a potência).

E bota potência nisso heim! É um perfume bem intenso, perfeito para uso noturno!

Inicia com flores de laranjeira, jasmim e sumo de laranja, parece um suco recém feito e naturalmente doce. Interessante como foi ressaltado o lado melífluo das flores brancas e o sumo doce que pode vir de uma fruta cítrica.

Logo surge uma nota aveludada e doce, acho que é o sândalo, que aqui ficou de molho em calda de baunilha.

E tem o mel! Amo mel – na pele e na boca – néctar divino! Aqui ele empresta um toque ora selvagem e sensual, ora confortável e morno.

Se você gosta de perfumes sedutores, vai firme no Black Caviar!

 

 

 

 


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Naturally Chic, Givenchy

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Eis um completo desconhecido, ao menos para minha pessoa. Vi o anúncio em um grupo do Facebook, estava no desapego. Fiquei curiosa, o preço estava bom… enfim, hoje ele mora aqui em casa.

E olha, com esse calorão não podia querer companhia melhor! É um perfume fresco, elegante, te acompanha em qualquer lugar e ocasião!

Pesquisando no Fragrantica descobri que ele foi uma edição limitada em 2010. Puxa vida heim, Givenchy! Você, que lança flankers de seus perfumes até a exaustão, vide a linha ‘Very Irresistible’ que tem no mínimo 15 1579849498 variações, foi deixar esse bonitinho como uma edição limitada… tsc, tsc…

Naturally Chic começa com raspas das cascas de frutas cítricas. São limões, laranjas, limas! Tud0 muito fresco, recém lavado com  água cristalina e descascado por mãos hábeis.

Logo aparece uma nuance verde. E verde de planta, daquelas folhagens frondosas usadas como decoração. E se procurar melhor ainda encontra aí uma flor delicada que me fez pensar em rosas ainda em botão.

No final de tudo temos almíscar branquinho e limpinho – aquele que dá impressão de roupa lavada – e um tico de patchouli canforado.

É um perfume que venderia como água no Brasil: fresco, elegante, versátil. Pena ter sido uma edição limitada.

Notas de saída: bergamota, limão siciliano.

Notas de coração: peônia, notas verdes, framboesa.

Notas de fundo: almíscar branco, patchouli, âmbar.


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Daisy, Marc Jacobs

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Daisy, Daisy… seu frasco tão bonitinho encerra um perfume tão tolinho… Essa foi minha primeira impressão.

Ele nasceu lá em 2007 e ‘inaugurou’ a categoria de perfumes com pinta de brinde do Lanche Feliz da grife Marc Jacobs (falei de outros perfumes da marca aqui e aqui).

A proposta da marca foi criar um perfume jovem com um toque de elegância e isso de fato foi alcançado! Que bom ver um perfume direcionado ao público juvenil sem ser coberto de frufrus cor-de-rosa ou cheirando a pirulito e frutinhas enjoativas! Isso é louvável no Daisy!

E no final das contas, ele me faz pensar em outro perfume que eu particularmente gosto muito: o Beauty, da Calvin Klein. Eu diria que o Daisy é a versão ‘mirim’ dele…

Enfim, chega de divagações e vamos ao perfume: ele inicia com notas frutais bem agradáveis, cremosas e refinadas! Tem um breve azedinho, coisa de fruta fresca, recém cortada.

Logo surgem flores, tem aqui gardênia e jasmim discretíssimos. Tão discretos que chegam a perder a personalidade. Nada de orgânico ou animálico aqui, só aquela faceta ‘achicletada’, emborrachada e de dulçor ceroso das flores brancas. A violeta é graciosa, empoada e levemente doce. Doce de flor, não de bombonière.

E aí temos quantidades imensas de almíscar com cheiro de amaciante de roupas, aquela coisa limpinha, fofinha, clarinha! Tem umas notas amadeiradas que também trazem esse aspecto de roupa lavada.

Tem baunilha? Tem sim senhor! Mas é bem delicada e com nuance atalcada, nada gourmand.

Daisy tem pontos positivos e negativos. É elegante, é confortável, se adequa a qualquer ambiente, não fala mal de ninguém. Na verdade tem mais aspectos positivos que negativos, visto o atual leque de lançamentos direcionados ao público jovem…

Ele é uma mocinha ainda sem personalidade formada, ainda testando possibilidades e formando opiniões. Tem futuro a menina Daisy, Rainha da Primavera do Baile Escolar!

Notas de saída: morango selvagem, folhas de violeta, grapefruit vermelho.
Notas de coração: pétalas de gardênia, violeta, jasmim.
Notas de fundo: almíscar, infusão de baunilha, madeiras brancas.

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Fonte da imagem: http://favim.ru/image/2622922/


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Far Away Infinity, Avon

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Quem não fica curioso quando a Avon lança um perfume, não é? Afinal a marca nos é tão familiar, todos querem conhecer o ‘filho’ novo!

Recebi esses dias o Far Away Infinity (obrigada, Avon!). Na verdade fui convidada a participar do evento de lançamento do perfume, que aconteceu no dia 03 de fevereiro na Firmenich e contou com a presença da perfumista Honorine Blanc, responsável pelo desenvolvimento do Far Away Infinity. Mas não pude comparecer por causa do trabalho, infelizmente.

Vamos ao perfume? A embalagem já nos é velha conhecida, igual a dos demais ‘Far Away’. A tampa ying-yang desta vez é azul! É um perfumão heim! E em nada lembra o  primogênito da linha.

Recomendo cuidado na quantidade de borrifadas, ele é potente e em alta dosagem pode ficar enjoativo ou invasivo.

Começa com uma nota floral curiosa que eu não soube nomear acompanhada de bergamota suculenta e doce! Daí surgem jasmins belíssimos em profusão, é como se tivéssemos entrado em um jardim secreto repleto deles.

Logo entra em cena a baunilha. Doce sim, mas não com cara de sobremesa. De dulçor adulto e cálido, é provocante e ao mesmo tempo efusivo. É uma baunilha ‘feliz’, dá pra entender?

Nas primeiras horas ele projeta loucamente, super rastro! Depois de umas 4 horas na pele o perfume fica mais discreto e a combinação baunilha/jasmins ganha um aspecto ‘fofo’. Seria capaz de jurar que tem um almiscarzinho ali escondido entre as notas olfativas oficiais.

Perfume bem construído, vai agradar aos mais diversos perfis. Aí está uma prova que um perfume de boa qualidade e boa ‘performance’ não precisa custar uma fortuna.

Far Away Infinity, fique para sempre no catálogo da Avon! Some não, viu belezinha?

Notas de saída: tagete, bergamota.

Notas de coração: jasmim indiano.

Notas de fundo: infusão de baunilha.

Leia mais opiniões sobre ele aqui: http://www.fragrantica.com.br/perfume/Avon/Far-Away-Infinity-35562.html


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Perfumados fragmentos literários – parte III – Clarice Lispector

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Aloucadosperfumes

Clarice Lispector, nascida Haia Pinkhasovna Lispector (Tchetchelnik, 10/12/1920 — Rio de Janeiro, 9 /12/1977), escritora e jornalista nascida na Ucrânia e naturalizada brasileira. Também foi colunista do Jornal do Brasil, do Correio da Manhã e Diário da Noite. As colunas, que foram publicadas entre as décadas de 60 e 70, eram destinadas ao público feminino, e abordavam assuntos como dicas de beleza, moda e comportamento. Ministrava os “cursinhos” voltados ao interesse feminino, e um desses era sobre o perfume:

O “cursinho” se desenvolveu em seis aulas. Passo a passo, a leitora aprendia que o perfume deve ser uma emanação da personalidade, acentuando a presença da mulher, ao envolvê-la discretamente. Depois, é instruída em como e onde aplicar. Nunca na roupa e sempre na pele. Também é preciso observar o tipo de perfume ou a quantidade aplicada para quando for almoçar ou jantar, pois a comida poderá ser envenenada pelo cheiro…

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Visa, Robert Piguet

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Apresentado pela primeira vez em 1945 e criado por Germaine Cellier, Visa foi reformulado e reapresentado ao público em 2007, desta vez obra do perfumista Aurelien Guichard.

Vou falar aqui do nascido em 2007.

Serei bem honesta: Visa não permitiu que eu identificasse muitas de suas notas olfativas. Mas me trouxe lembranças e associações. Vamos ver no que dá essa resenha…

Logo ao passar na pele pensei em vinho branco licoroso doce. Não vinho de grande qualidade, mas daqueles docinhos que nos seduzem facilmente. Ou a famigerada Jurupinga. Sério, suas notas de saída me fizeram pensar em tudo isso.

Em menos palavras, me fez pensar em bebidas fermentadas de frutas doces.

Logo aparecem notas florais de aspecto emborrachado. Algo polvoroso e adocicado. E um adocicado bem diferente, meio picante, meio sujinho. E aí pensei em uma coisa da minha infância, quem for nascido nos idos de 1980 talvez se lembre: o talquinho que vinha junto com a boneca Cheirinho. Não é o primeiro perfume que me trás essa recordação, mas o que mais se aproximou, com certeza. E aí Visa ganhou meu coração eternamente, por me trazer a recordação de um brinquedo saudoso que eu não tive, mas adorava entrar nas lojas e segurar um pouco a boneca do ‘mostruário’ e ainda surrupiar um tico do talquinho que ficava amarrado a seu bracinho…

Quando as notas de base ficam mais evidentes, você pode perceber um mundo de nuances: tem couro suadinho, tem patchouli achocolatado, tem sândalo leitoso,  tem resina esfumaçada, tem raiz verde-doce.

Foi uma vivência intensa o Visa! Me fez voltar no tempo, me fez pensar em coisas da infância e da adolescência. Ah, o poder do perfume…

Achei uma delícia, esse Visa de 2007!

Notas de saída: bergamota, folhas de violeta, pera, pêssego, mandarina.

Notas de coração: flor de laranjeira, immortelle, ylang-ylang, rosa.

Notas de fundo, sândalo, couro, patchouli, musgo de carvalho, styrax, vetiver, baunilha.

 

Fonte da imagem: http://sp.olx.com.br/vale-do-paraiba-e-litoral-norte/hobbies-e-colecoes/boneca-cheirinho-da-estrela-ell-store-152101657


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