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Jasmin Immortelle Neroli, L’Occitane en Provence

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Jasmin Immortelle Neroli (vamos chamar de JIN a partir de agora, pode ser?) foi criado em parceria com Pierre Hermé – O Picasso da Confeitaria – como é conhecido mundialmente. O frasco foi projetado por Olivier Baussan – proprietário da L’Occitane – que os moldou como biscoitos. Os perfumes nasceram da parceria e da amizade duradoura de Olivier e Pierre, com a intenção de destacar os talentos de cada um deles.

Tá esperando um gourmand né? Cheirão de biscoito assando, chocolate, praliné, açúcar? Pode voltar. JIN é um perfume floral iluminado, radiante que só!

A embalagem é toda bonita e solar, amarela e dourada.

Logo ao borrifar o perfume sente-se uma rápida brisa de limão que passa em um instante. Coisa breve, só para despertar e energizar. E aí vem o bouquet floral já alardeado no nome do perfume. Jasmim no estilo de Alien, de Thierry Mugler, neroli com pinta de Elie Saab Le Parfum, immortelle brevemente melíflua e com brevíssimo toque caramelizado que só aparece na pele depois de umas duas horas do perfume na pele.

O problema é que depois dessas duas ou três horas radiantes o perfume acaba. Das notas de fundo só senti um breve almíscar que até confundi com o cheiro de minha própria pele.

É um perfume delicioso, radiante, energizante! Dura pouco? Ah sim… Mas olha, será um prazer enorme reaplicá-lo ao longo do dia!

Daí pensei… JIN é um prazer tão efêmero como devem ser as dulcíssimas criações de Pierre Hermé dez segundos na boca e dez anos no culote. O perfume pelo menos não engorda!

Notas de saída – limão, pimenta-rosa.

Notas de coração – jasmim, neroli, immortelle.

Notas de fundo – almíscar, notas amadeiradas.

O perfume foi lançado em outubro de 2015 e é uma edição especial. Alguns produtos da linha ainda estão a venda no site da marca.

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Cultura Perfumada – Dois artigos sobre perfumes.

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Nada melhor do que cultura e conhecimento não é? São as únicas coisas que de fato nos pertencem e que nos auxiliam a compreender melhor o  mundo à nossa volta.

Seguem links de dois artigos excelentes sobre perfumes. O primeiro é do monge e teólogo italiano Enzo Bianchi e o segundo é um trabalho de conclusão da disciplina de Estágio Curricular em Farmácia da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

http://www.ihu.unisinos.br/558881-o-poder-de-uma-nuvem-de-perfume-artigo-de-enzo-bianchi

https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/76992/000823418.pdf?sequence=1

https://i2.wp.com/trufflepigantiques.com/yahoo_site_admin/assets/images/truf_4.14762155_large.jpg

 


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Iris Ganache, Guerlain

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Imagem relacionadaA íris é uma das flores mais aclamadas (e uma das matérias primas mais caras) da perfumaria.

Já o ganache é uma delícia culinária que surgiu na França (ou na Suíça) por volta de 1950.

Em 2007 veio a Guerlain toda faceira e pelas mãos do perfumista Thierry Wasser, apresenta ao mundo o perfume Iris Ganache. Pertenceu a coleção exclusiva L’Art et la Matière e hoje foi descontinuado. O que já era caro, agora é vendido a peso de ouro. Vi um frasco de 75ml na apresentação completa por aproximadamente 2.000 reais no Ebay. Sendo assim, extremamente feliz fico eu em ter tido acesso a uma amostra do belíssimo Iris Ganache! Não morri sem conhecer esse lindo!

Antes que você pense que Iris Ganache é doce e gourmand, te digo que não é nada disso.

Começa com uma exótica sensação de flores embebidas em algo licoroso. Sinto um ‘coquetel’ de íris, baunilha, canela e algo ainda mais cremoso e familiar… Manteiga de cacau! E daquelas antigas – as vendidas atualmente são tão bestas – as de quando eu era criança tinham um cheiro delicioso, era tão bom que dava vontade de morder!

A íris logo ganha volume, o perfume foge do campo licoroso e culinário e se torna deliciosamente empoado, atalcado, guerlinesco! E surge uma outra nota de aspecto achocolatado, mas desta vez escuro, nada oleoso e amanteigado. Patchouli!

No final existem notas ambarinas e almiscaradas.

Eu juraria que existem outras notas olfativas além das listadas oficialmente: violeta, heliotrópio, marzipãn.

Iris Ganache em muitos momentos é sobre o passeio da flor-íris a uma pâtisserie. Rodopiou entre as bancadas do mestre doceiro, polvilhou-se de açúcar de confeiteiro com canela, melou as pétalas no  mais fino chocolate branco, regou-se de licor de baunilha!

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E mesmo assim não é gourmand, o Iris Ganache. Dá pra acreditar?

Ele tem facetas boudoir, culinárias, medicinais. Mas exclusivo que é, não se prende a nada disso e simplesmente cumpre sua missão de deixar o mundo de quem o usa mais bonito! Acho que entendi o motivo dele pertencer a uma coleção exclusiva…

Notas de saída: canela, bergamota, chocolate branco.

Notas de coração: íris, patchouli, cedro.

Notas de fundo: baunilha, âmbar, almíscar branco.


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Os perfumes das divas de Hollywood (site Petiscos)

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Olha só que legal a matéria que saiu no site Petiscos sobre os perfumes das divas de Hollywood!

Vale a visita!

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Tabu (vintage), Dana

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Tabu, Dana Parfumes, Paris:

Faz quase 4 anos que falei do Tabu que atualmente é encontrado nas farmácias e lojas de comércio popular por mais ou menos 10 mangos.

E desde então o polêmico perfume não saiu mais dos meus pensamentos. Eu queria de todo jeito conhecer a versão que assombrou a juventude de minha mãe. Consegui através do Ebay um Tabu versão Eau de Cologne da década de 60, LA-CRA-DO. Isso mesmo, embora a caixa estivesse a ponto de esfarelar, o frasco de 115ml veio com um lacre de metal logo abaixo da tampinha simplória de plástico preto. Parecia um lacre de ampola de remédio ou vacina. Olha o bonito aqui!

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Ai, que emoção quando rompi tal selo! Tinha em mãos um Tabu ‘virgem’, todinho para mim!

Como eu disse no post anterior:

“Tabu foi criado em 1932 pelo perfumista Jean Carles, pai de Miss Dior, Ma Griffe, Shocking. Começamos bem.
Tinha a fama de ser um “perfume de prostitutas” e há algumas lendas a respeito de tais mulheres de vida nada fácil terem sido a real inspiração para o perfume…
Ah, o inconsciente coletivo e tudo que é socialmente proibido! Seria isso que condenou Tabu as fogueiras pelas conservadoras donas de casa das décadas passadas?
Outra coisa: ele sempre foi um perfume “popular”, barato. E infelizmente temos e sempre tivemos a mania feia de rotular o que é barato de ruim”.
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Tomei a liberdade de roubar o texto da Ego in Vitro sobre o Jean Carles:

“Nascido em 1892, o perfumista francês fundou a escola Roure (hoje parte da Givaudan) no início do século XX e até hoje é conhecido pelo seu método de treinamento de perfumistas. Frequentemente comparado a Beethoven, Jean Carles se tornou completamente anósmico próximo à sua morte (1966), sendo este fato apenas conhecido por seu filho. O método de treinamento hoje conhecido por Método Jean Carles consistia de organizar 60 ingredientes naturais e sintéticos com notas distintas em famílias de notas e caráteres olfativos. Os estudantes primeiro deveriam reconhecer os contrastes de nuances entre notas dentro de uma mesma família antes de prosseguir para a próxima. O Método Jean Carles é ainda hoje bastante utilizado para ensinar novos perfumistas a memorizar e compreender notas olfativas, entender o relacionamento entre elas e ampliar o vocabulário olfativo”.

Quem lê bem em inglês poderá conhecer o Método Jean Carles com maior profundidade aqui.

Não me lembro quem foi, mas alguém uma vez comentou que se o Tabu fosse reembalado e vendido por aí como criação de um perfumista ‘da moda’ ou de alguma casa de nicho, seria um sucesso e cada frasquinho seria disputado a tapa. Se você foi a pessoa que disse isso, manifeste-se aqui que coloco os créditos por tal genial colocação.

Se ganhasse um novo nome – um bem chamativo e estranho – a exemplo, “Civet Dellirium”, minha nossa! Custaria uma fortuna.

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Mas vamos ao que interessa, o Tabu! Pela minha pesquisa o frasco que comprei é da década de 60, na concentração Eau de Cologne. Vou dizer, a colônia Tabu sessentinha ‘fixa’ e exala mil vezes mais do que qualquer Eau de Parfum da atualidade. Que potência!!! Usei só uma gotinha, uma umedecida de nada na ponta dos dedos e já fiquei toda cheirosa por horas! A noite, ao tomar banho, o cheiro ainda estava presente na pele! Treze horas na pele, baby!

O perfume é riquíssimo! Que profusão de notas, inebria o olfato! É especiado, quente, balsâmico e polvoroso, tudo ao mesmo tempo! É bem lascivo, vou avisando… remete a ambientes fechados e escuros, a atmosfera boudoir, quartos de hotéis meio decadentes com mobília antiquada.

Começa com notas picantes e brevemente cítricas, só mesmo pra dar uma arejada. É meio que ‘uma impressão’. Logo surgem notas florais carregadas e retrô. São rosas, ylang-ylang, jasmim, cravo em botão.

Mas a verdadeira personalidade do Tabu se encontra em suas notas de fundo, que de fundo não têm lá muita coisa. Explico… elas estão presentes o tempo todo. O ‘lençol’ de flores das notas médias não esconde em nenhum momento a sujidade e obscenidade que moram neste colchão!

E são tantas as notas de fundo que me foi impossível nomeá-las. Tem um inevitável aspecto animálico, sujo, suado. Tem madeiras, tem âmbar viscoso, tem patchouli mofado/picante, tem tons esfumaçados!

E Tabu também tem, bem no finalzinho, uma doçura elegante e confortável! Em muitos momentos é absolutamente feminino, em outros mostra uma virilidade bruta.

Ah, se o perfume vendido hoje por aí é fiel? Um tiquinho. É uma sombra do que já foi o Tabu, afinal custa 10 paus e certamente não possui mais ingredientes naturais em sua formulação. Mas mantém a ‘alma’ do negócio. Muitos ‘ingredientes’ do Tabu hoje são proibidos pela IFRA (Associação Internacional de Fragrâncias, fundada em 1973), e exemplo o musgo-de-carvalho.

Muitos perfumes da década de 80 beberam na fonte criado por Jean Carles? Ô! Opium taí e não me deixa mentir…

Do tipo ‘ame ou odeie’, Tabu desperta viradas de olhos saudosas e caretas repulsivas. Assim que tem que ser um perfume! O Angel resolveu fazer isso e é um sucesso absoluto de vendas. Tentar agradar a todos é uma estratégia muito em voga atualmente no ramo da perfumaria, mas eu acho isso uma chatisse. Eu uso o Tabu? Sim. Em dias frios, em dias que acordo querendo um perfume fora da curva…

Te agradeço Tabu, por ter ficado quietinho em seu frasco desde os anos 60 e por se revelar todinho para mim!

Notas de saída: laranja, especiarias, neróli, bergamota, coentro.

Notas de coração: cravo (especiaria), jasmim, ylang-ylang, rosas, narciso.

notas de fundo: sândalo, âmbar, patchouli, almíscar, civeta, bezoim, musgo-de-carvalho, vetiver, cedro.

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Good Girl Gonna Bad, By Kilian

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Para quem não conhece, By Kilian é uma marca criada por Kilian Hennessy, neto do fundador do grupo LVMH (o “H” em LVMH é Hennessy).

Kilian Hennessy passou sua infância entre as adegas da família em Cognac (que chato!). Depois de se formar em um programa de comunicação e estudos de línguas, onde escreveu uma tese sobre a semântica dos odores na busca de uma linguagem comum entre deuses e mortais, Kilian passou a estudar com alguns dos maiores narizes em perfumaria e criando perfumes. Em 2007, Kilian lançou sua própria casa de perfume, de acordo com a longa tradição da família de produzir bens de luxo (fonte: http://www.fragrantica.com/designers/By-Kilian.html).

Ai, como deve ser bom ser herdeiro né? Nascer em uma família riquíssima e tradicional, viajar o mundo, frequentar as festas da alta sociedade, estudar o que e quando quiser (trabalhar idem), jogar pólo ou cricket… Essa é a vida do já citado Kilian! Eu tenho mais é que trabalhar para pagar meus boletos. E me dar por feliz de ter acesso a uma amostra do perfume, já que o frasco de 50ml custa a bagatela de 205 euros.

Good Girl Gone Bad faz parte da coleção ‘In The Garden of Good & Evil’ e foi lançado em 2012. É um perfume texturizado, sedutor e malicioso.

Começa cremoso e morno, notas florais amanteigadas que parecem penetrar na pele. Como se fosse uma pasta cremosa e levemente untosa que derrete ao contato com a pele, sabe? Bom, já avisei antes que encontrei no perfume texturas e sensações táteis…

As notas médias são deliciosamente maliciosas! Tuberosa cuidadosamente trabalhada para estar presente sem ser invasiva ou intoxicante, mas macia e sensual! Senti outra nota floral açucarada e empoada: a violeta. Bem feminina, quase inocente e juvenil! Forma um belíssimo contraste com a tuberosa. São complementares, são duas facetas.

Volta e meia sinto aspectos frutais lactônicos, seria pêssego, damasco? Outras vezes sinto algo como leite de coco, cremoso e levemente salino.

As notas finais são adocicadas, mornas e envolventes. Muito almíscar, âmbar, patchouli comportado. Serei sincera, esperava mais nessas notas de fundo. Achei bem comum e já vi em outros perfumes.

Não diria que essa garota* fez uma maldade. Diria que ela fez peraltice ou uma ‘safadezinha’. Mas enfim, o perfume é bem gostoso e sexy!

Notas olfativas: jasmim, osmanthus, rosa, tuberosa, narciso, violeta, ameixa, cedro, âmbar, patchouli, almíscar, vetiver.

Ah, deixo vocês com a deliciosa interpretação de Jessica Lange da música ‘Gods & Monters’, trilha sonora da temporada ‘Freak Show’ na série American Horror History.

* Good Girl Gone Bad – traduz-se para algo como ‘A garota boazinha foi malvada’.

 

 

 

 

 


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Língua do Perfume? Vamos entender um pouco mais?

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Não sei se é do seu hábito ler sites especializados sobre perfumes. Se não é, apresento aqui uma incrível série feita pelo site fragrantica.com.br sobre a linguagem do perfume.

Segundo o site: tornar-se um fã de fragrâncias essencialmente requer que aprendamos uma nova linguagem e há um tanto de terminologia especializada que usamos quando falamos de perfumes, do processo de criação até quando os usamos. Muitos desses termos podem ser facilmente confundíveis, por isso nossos escritores internacionais do Fragrantica apresentam uma série com 5 partes para ajudar a construir o nosso vocabulário e clarificar mal-entendidos.

Vamos ler os 4 textos já publicados?

Texto 1

Texto 2

Texto 3

Texto 4


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Accord 119, Caron

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Quem tem amigo tem tudo. Antes de começar a divagar sobre o maravilhoso Accord 119, agradeço as queridas Andréa Faria – por ofertar uma fração do perfume – e a Elen Costa, que fez a gentileza de trazê-lo até minhas mãos. E não foi só esse, foram tantas amostras preciosas que me deixaram tão feliz! Obrigada!

Começo dizendo que ele é da Caron, tradicionalíssima e maravilhosa casa de perfumes francesa fundada em 1904 por Ernest Daltroff. Com certeza é coisa boa! E a cor? Ambarina, acobreada, mel! Aí li que o Accord 119 estava na concentração ‘parfum’…

Já estava encantada antes mesmo de cheirar. Abri o frasquinho e dei uma borrifadinha mínima na pele, daquelas que a gente aperta a válvula devagarzinho para não sair muito perfume. E foi o suficiente para invadir o ambiente e inebriar meus sentidos! Mas só no terceiro uso consegui escrever sobre minhas impressões.

O perfume é brevemente espesso mas não chega a ser oleoso. Em um primeiro momento achei que tinha um toque ‘acetonado’ e medicinal. E aí o perfume cresce e explode!Resultado de imagem para Accord 119 caron

Sinto flores com aspecto levemente retrô, folhas frescas e de odor pungente, frutos doce e frutos picantes. Tem uma doçura toda macia, quase melíflua. Essa doçura, em minha modesta opinião vem do heliotrópio e do belíssimo uso da baunilha que me fez pensar nos antigos clássicos da Guerlain. E, de certa forma, das frutas! Pêssegos, nectarinas e bagas silvestres que mancham as mãos.

Tem almíscar ‘em camadas’: no começo é macio e confortável, logo mostra uma ‘impureza’ toda sensual e provocativa. E aí você fica buscando de onde vem esse aspecto floral viciante e amanteigado, esperando que ele tome mais volume. E não toma. Ele está tão entrosando com as demais notas, não tem o menor interesse em ganhar destaque… mas eu achei que era rosa e jasmim.

E em meio a tanta opulência existe um certo ‘frescor-crocante-canforado’. Patchouli?

No final, em meio ao que comumente chamados de ‘ambarino’, existe um quê animálico que me fez pensar naquelas saudosas bombas de décadas passadas, como o Joop! Femme e o Animale.

Enfim, Accord 119 é um perfum e riquíssimo, belíssimo e achei dificílimo falar sobre ele. Trouxe muitas sensações e me fez lembrar de nuances de tantos outros perfumes: Shalimar, First, Joop! Femme, Animale, Molinard Musk.

Accord 119 nasceu em 2011 e foi criado pelo perfumista Richard Fraysse, que já criou muitíssimos perfumes para a Caron.

Notas olfativas: cassis ou groselha, amora, jasmim, heliotrópio, patchouli, baunilha, almíscar, âmbar, pimenta preta e folha de cassis.

 

 

 


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Canela (Cinnamomum verum)

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North, Marianne, 1830-1890; Foliage and Flowers of the Cinnamon Tree

Cinnamomun: deriva de amomon, palavra do hebraico e árabe que significaplanta de tempero perfumado‘. E estamos em época de Natal! E ao menos no Natal dos meus sonhos (que teria neve e aconteceria em uma chalé com lareira e chaminé nos Alpes) a cozinha cheiraria a biscoitos de canela com gengibre…

Vale lembrar que isso é uma republicação, o texto original apareceu no blog em 02/10/2014.

A canela usada na culinária começa é a casca interna de uma grande árvore de seis a 10 metros de altura, mais frequentemente cultivada no Sri Lanka (o antigo Ceilão). A canela é usada desde a antiguidade por gregos, romanos, hebreus, indianos e chineses, utilizada para fins religiosos e aromáticos, tratada como uma especiaria de comércio extremamente lucrativo. Os chineses a tratavam como ‘madeira doce’ e a consideram símbolo de sabedoria. Além desse tipo de canela existe outra espécie chamada de ‘canela falsa’ muito mais barata, cultivada na China e seu nome científico é ‘cinnamomum cassia’.  Até a canela que vem da China é falsificada, vê se pode! Provavelmente consumimos Cássia a vida toda pensando ser canela…

É mencionada em na Bílbia diversas vezes: em Êxodo 30:23, quando Deus ordenou a Moisés o uso da canela doce e cássia, e em Provérbios 7:17-18, quando um leito nupcial é perfumado com mirra, aloe vera e canela.                    

No início do século XVI era trazida por comerciantes portugueses diretamente do Ceilão, chegando um quilograma a valer dez gramas de ouro. O comércio português no Oriente foi perdido progressivamente para a Companhia das Índias Orientais holandesa, que se apoderou dos entrepostos portugueses na região a partir de 1638: “As margens da ilha estão repletas dessa planta, relatou um capitão holandês, e é a melhor de todo o oriente: quando uma pessoa está no litoral, pode-se sentir o aroma a oito léguas de distância“.

Iluminura: Mercador de Canela, retirada daqui.

A árvore da canela chega a atingir até 10 metros de altura. Sua casca é extraída dos ramos e comercializada em pau, raspas e pó. É utilizada na culinária, na fabricação de bebidas, medicamentos, sabonetes e perfumes. O óleo da canela é obtido através das folhas por destilação a vapor. O aroma e o sabor da canela são marcantes, ligeiramente amarga, cheirosa e doce. Deve ser guardado em vidros esterilizados, bem fechados e longe de umidade.

O óleo também pode ser destilado da casca – muito mais potente e menos utilizado.

Principais componentes da canela: a casca contém cerca de 40 a 50% de cinamaldeído, e entre 4 e 10% de eugenol. A folha tem 3% de cinamaldeído e entre 70 e 90% de eugenol. A canela também contém linalol, acetona de metilamina e outros componentes. O aroma da canela: doce, quente e apimentado. O sabor e aroma intensos vêm do aldeído cinâmico ou cinamaldeído.

Combate à hipertensão arterial, fadiga, depressão, é tônico para o sistema respiratório e digestivo, age na cura das úlceras estomacais, tosses, resfriados, gripes, diarréia, dores e gases abdominais. Ajuda a prevenir a osteoporose e aliviar sintomas da menopausa, combate o reumatismo, como afrodisíaco atua em casos de impotência sexual. Existem ainda inúmeras aplicações medicinais, que são obtidas através da mistura com o mel. O óleo de canela atua contra as dores artríticas, musculares e reumáticas. Combate o stress, a frigidez e a impotência, as gripes e resfriados, as infecções microbianas, a neurastenia ou qualquer tipo de estagnação física, emocional ou mental. É um forte estimulante circulatório, cardíaco, metabólico e respiratório, ajuda a relaxar os músculos. Use duas a quatro gotas por 30 mililitros de óleo vegetal.

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Fontes: http://saude.hsw.uol.com.br/aromaterapia-canela.htm

http://aromaterapiadapaula.blogspot.com.br/2012/12/potencialidades-do-oleo-de-canela.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Canela

http://prosimetron.blogspot.com.br/2013/09/pagar-em-especie.html

http://plantgenera.org/illustration.php?id_illustration=329360&SID=0&mobile=0&code_category_taxon=9&size=1


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Noel au Balcon, Etat Libre d`Orange

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Como diria a Simone, ‘então é Natal’!

Noel au Balcon nos conta sobre uma moça capaz de fazer homens acreditarem no Papai Noel! Ela ilumina e aquece a festa, ela é hipnotizante! Ela sonha com o homem que entrará em seu quarto pela varanda logo após meia-noite e a conduzirá por outros caminhos…

E como cheira essa moça idealizada e idealizadora? Mel, frutas, especiarias! E nada exagerado, o cheiro parece que emana de sua pele naturalmente, é o aroma que fica no ar quando ela dança ou se agita.

Começa com mel, damascos secos e um leve amargor vindo da casca de frutos cítricos. O damasco tem um quê plastificado, emborrachado e o mel apresenta ao invés de sua doçura, sua face animálica e que muitas vezes faz lembrar saliva.

Logo surgem notas picantes e adocicadas, canela e pimenta. E o mel aí presente, o tempo todo. Agora está mais doce.

Depois de umas 3 horas de uso as notas de fundo começam a se tornar mais evidentes e reconhecíveis. A baunilha vem doce e macia. As flores carregadas de pólem e o cominho retomam aquela faceta animálica do perfume. E não podemos esquecer que tem montes de almíscar. E aí a gente pensa: nossa, como a ELDO forçou a barra para o perfume ficar sexy e carnal né? Pode ser, pode ser. Mas o resultado foi bem elegante, no final das contas. É uma sensualidade pura, como a dos pêssegos. E como condenar ou censurar o que é natural?

E me trouxe outras impressões também. Me fez pensar em pessoas recém banhadas vestindo suas roupas novas e limpas em volta de uma farta mesa natalina, onde estariam as sobremesas e frutas. Todos ansiosos para atacar!

Aí eu percebi que a imagem foi outra, mas a alusão ao prazer sensual e sensorial é a mesma. Seja na fantasia da jovem da varanda ou na sala onde repousam os doces… Somos de fato movidos pela busca do prazer, venha ele de onde vier…

O nariz responsável pelo perfume é Antoine Maisondieu. Foi lançado em 2007.

Notas olfativas (segundo site da marca): Tangerina, baunilha, mel, flor de laranja, damasco, pimenta vermelha, patchouli, musk, esteva (ládano), canela, cominho.

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Feliz Natal para todos!!!

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Xocoalt, Fueguia 1833

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Ah, chocolate…

Nasceu como a bebida preferida dos deuses maias. Virou moeda para os astecas e se tornou barra no século 19, na Europa. Alimentou o exército americano na Segunda Guerra e a ciência descobriu suas capacidades antidepressivas.

Por volta de 1400, os Astecas dominam a civilização maia. O cacau servia de alimento e oferenda para os Deuses. A bebida feita com o cacau adicionada de pimenta, baunilha, mel, flores e outros ingredientes recebe o nome de cacauhatl (água de cacau) ou xocoatl (água amarga) e era consumida pela nobreza.

Os pobres consumiam em ocasiões especiais – como casamentos – misturados a um mingau de milho. Mas havia outro jeito de apreciar a bebida tão preciosa: o indivíduo que se oferecesse a sacrifício receberia o xocoalt como um agrado, antes de partir. Isso acontecia em eventos como o festival feito em homenagem a Huitzilopochtli.

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Mas o Xocoalt da casa argentina Fueguia 1833 não é só para a nobreza e nem precisa se entregar em sacrifico por ele! Se você tiver 100 dólares sobrando um frasco de 30ml pode ser seu!

Como se fosse fácil ter 100 doletas disponíveis para torrar em perfume. Talvez valha a pena repensar a questão do sacrifício…

O perfume teria tudo pra ser de uma doçura explícita e até mesmo enjoativa, mas a Fueguia soube dosar lindamente suas notas e Xocoalt tem um quê tostado e amarguinho que intensifica depois de umas 3 horas na pele.

Começa com baunilha esfumaçada, em vários momentos questionei se existia algum tipo de incenso entre as notas olfativas do perfume. O cacau é bem presente e me fez pensar no que eu conheço de mais próximo do fruto in natura, o cacau em pó usado em muitas preparações culinárias. Logo me veio a cabeça o cheiro da orquídea Oncidium Sharry Baby, que tem um delicioso cheiro de chocolate!

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A baunilha vai aos poucos tornando-se mais gustativa bem como o cacau, que  vai ‘adoçando’ e logo faz lembrar bombons finamente recheados de licor.

Xoxoalt tem um forte aspecto boozy, em muitos momentos me fez associar a um drink que muito me apetece, o Alexander.

É um perfume de delícias, faz suspirar!

Criado em 2010 por Julian Babel, são suas notas olfativas: orquídea, baunilha, cacau, rum.

Fontes: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI130808-17770,00-BREVE+HISTORIA+DO+CHOCOLATE.html

http://popscience.com.br/chocolate-uma-dadiva-da-mesoamerica

 


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Feliz 2017!

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Vim desejar que 2017 seja brilhante, afortunado, iluminado e perfumado! Estou passando por um momento complicado em minha vida pessoal e não estou ‘com cabeça’ para fazer resenhas ou comentar sobre perfumes. Espero que entendam!

Deixo vocês com uma bela e antiga imagem do perfume Arpège (Lanvin) celebrando o Ano Novo!

Happy New Year!!! Ala Lanvin Arpege.:


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Samambaia, Phebo

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Voltei. Meus problemas ainda existem, nada foi efetivamente resolvido. Mas não adianta ficar pensando só neles, a vida segue e temos que nos lembrar sempre das coisas boas e que nos fazem felizes.

Perfumes me fazem feliz e acho lindos os frascos art déco da linha de ‘perfumaria fina’ da Phebo!

E em algum lugar li que o Samambaia lembrava em alguns aspectos o Chanel 19 – que adoro – mas a versão que possuo (EDT) tem desempenho medíocre na minha pele.

Samambaia é um perfume gostoso, primaveril, limpinho. Mas a dita ‘fixação’ não é das melhores, sinto-o em minha pele por no máximo 3 horas após uma aplicação generosa.

Mas como disse lá no começo do post, vamos falar das partes positivas, ver o lado bom das coisas e da vida né?

O perfume tem notas de saída cítricas e herbais. Me faz pensar em uma limonada com erva-doce. Sem nunca abandonar a faceta verde e de aspecto seivoso, Samambaia revela um bouquet floral delicado e com breve aspecto polvoroso, até mesmo retrô. Destaque para o muguet, o jacinto e a gardênia.

As notas de fundo são almiscaradas, aquela coisa funcional de sabão em pó. E tem um quê interessante, um breve toque animálico que me fez pensar no cheiro daquela blusa que você já usou, mas ainda não está suja o suficiente para colocar pra lavar, sabe?

Tem cara de sabonete, produto de limpeza? As vezes. Mas é extremamente elegante e confortável.

Notas olfativas segundo o site oficial da marca:

Notas de Topo: limão, bergamota, gálbano e pimenta preta.

Notas de Corpo: muguet, ylang ylang, gardênia, jacinto e violeta.

Notas de Fundo: cedro, musk, jasmim, âmbar e musgo branco.

 


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Cheap & Chic, Moschino

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Que a Moschino é mestre em fazer frascos belíssimos, criativos e provocativos, já sabemos! A exemplo o seu mais novo perfume, o Fresh Couture, que provoca muitas reflexões sobre o consumo.

Cheap & Chic foi lançado em 1995, eu tinha 15 anos. E só fui ter um frasco de tal perfume aos 35.

Sempre me questiono, porque demorei tanto para ter esse perfume? Talvez porque ele foi muito desejado na minha adolescência. Teria eu ‘pegado raiva’ do perfume que desejei e não tive? Não. Acho que na verdade o Cheap & Chic ficou guardadinho lá em um cantinho do subconsciente, esperando o momento certo do nosso reencontro. E como fiquei feliz ao finalmente ter um frasco ‘Olívia Palito’ para chamar de meu!

Você já percebeu isso? O frasco é a Olívia Palito!

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Cheap & Chic é um perfume curinga, vai bem em todas as horas. Tem saída fresca, coração floral elegante, final oleoso e adocicado, com nuance masculina

Muita gente fala que o Cheap & Chic cheira a tabaco. Entendo a associação. Em alguns momentos ele faz pensar em charutos e cigarros novos, apagadinhos, sem exalar fumaça. Deve ser porque Olívia Palito namorava Popeye, inveterado cachimbeiro…

Começa com notas cítricas e verdes, me fez pensar em suco de limão siciliano espirrado em cima de um variado maço de ervas aromáticas recém colhidas.

Em seguida surge um belo e elegante bouquet floral muito bem equilibrado. Tem flor de todo tipo e pra todo gosto, não brigam entre si. E são flores bem vívidas, dá impressão de estar de fato diante de uma braçada de flores naturais.

As notas de fundo me causam confusão. Sinto aspectos oleosos, doces, secos e animálicos.

Aqui se faz uma boa contrapartida com a ultra-feminilidade das flores das notas médias.

Cheap & Chic é um clássico! Sempre vale a pena o reencontro com ele!

Notas de saída: bergamota, petitgrain, yuzu, pau-rosa.

Notas de coração: ciclámem, rosa, lírio d’água, peônia, violeta, jasmim.

Notas de fundo: almíscar, vetiver, baunilha, fava tonka, orquídea, sândalo, íris, ambergris.


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Secret de Rochas Rose Intense, Rochas

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Rochas é uma casa de moda francesa fundada por Marcel Rochas em 1925. Antecipando as necessidades das mulheres modernas, no início do século 20, Rochas foi o primeiro a projetar casacos 2/3 e saias com bolsos. Ele também criou o eterno vestido “sereia”.

A empresa expandiu seu mercado para incluir fragrâncias, começando com um trio de perfumes, Avenue Matignon, Air Jeune e Audace, em 1934. Os perfumes foram retirados do mercado durante a Segunda Guerra Mundial, mas o mais famoso perfume da empresa, o Femme, foi lançado em 1943 e continua a ser um best-seller. Moustache, clássico da perfumaria masculina, foi lançado em 1949. Já criaram perfumes para a casa Rochas: Jacques Cavallier, Michel Almairac, Marcel Rochas, Nicolas Mamounas, Alberto Morillas, Jean-Michel Duriez, Edmond Roudnitska, Amandine Marie, Roger Pellegrino, Guy Robert, Theresa Roudnitska, Anne Flipo e Maurice Roucel.

Secret de Rochas Rose Intense foi criado por Jean-Michel Duriez em 2015. A coleção Secret de Rochas conta com 3 perfumes, lançados de 2014 a 2015.

Rose Intense apresenta-se em frasco cilíndrico simples e discreto, se comparado com as atuais extravagâncias que vemos em frascos de perfumes de alguns designers.

Mas uma criação Rochas não precisa chamar atenção pela embalagem né…

Faz pensar em perfume de nicho, e sim, nesse caso isso é um elogio. A grande estrela da composição é a rosa de maio, cheia de facetas e ‘camadas’.

Começa desabrochando ao lado de frutas suculentas e levemente azedas. As rosas a princípio são frescas e orvalhadas, pétalas, caule e folhas. Me fez lembrar (muito!) o Feuilles de Rose, da Molinard. Até na cor do líquido se assemelham!

As notas médias apresentam rosas de aspecto ‘boudoir’, com breve cheiro de batom, maquiagem. Rosas adocicadas sem ser empoadas! Quem não gosta do aspecto polvoroso, atalcado, pode vir sem medo! Em muitos momentos aqui sinto um aspecto de morango em meio as rosas e notas verdes que mantém o frescor do início, mas sem o aspecto ‘azedinho’ que vinha das frutas. Rosa coquete!

No final temos um patchouli ‘moderninho’, desses que já conhecemos lá no Miss Dior e outros perfumes best seller! Tem ainda almíscar e âmbar que trazem aspecto sedoso e sensual.

Rose Intense é todo na medida e bem construído! Uma preciosidade Rochas, infelizmente pouco conhecido e de difícil acesso ao público brasileiro.

Encontra-se com relativa facilidade em sites internacionais e no Ebay.

Notas de saída: rosa de maio, pêssego, maracujá.

Notas de coração: rosa de maio, osmanthus, notas verdes.

Notas de fundo: âmbar, musgo, patchouli, almíscar.

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Luiza by Luiza Brunet, Avon

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Sou do tempo do lançamento do primeiro perfume Luiza Brunet pela Avon, em 1996. Frasco triangular, tampa branca, o nome em verde. Tinha uma amiga no ensino médio que usava todos os dias…

A Avon mostra diariamente que está antenada com as demandas atuais, é daquelas empresas que não fica parada no tempo contando com a fidelidade de seu público. Mostra que a representatividade importa sim e tem como estrelas de suas campanhas nomes como Elke Maravilha, Karol Conka,  Pabllo  Vittar. Porque beleza e bem-estar é para todas! T-O-D-A-S!

Luiza by Luiza Brunet é um perfume moderno, de nuances adocicadas como manda a atual tendência da perfumaria. O bom é que sua doçura não é proveniente de notas gourmands, alimentícias. É advinda do âmbar e do sândalo.

Logo ao aplicar sinto o sândalo e todas as sensações que ele (e só ele) consegue despertar em minha cabeça: morno, leitoso, picante.

O âmbar é de fato bem presente. Sexy, dourado, precioso. A íris dá uma sensação aveludada e aconchegante ao perfume, mas não é a nota que se faz mais presente, em minha opinião. Ela é um charme a mais, um ‘arremate’, um mimo que torna o perfume mais sofisticado.

É um perfume bem intenso, de longa fixação e boa projeção. Mas olha, usei só uma borrifadinha durante o dia e foi bem agradável, não incomodei ninguém!

Além de tudo tem um preço lindo na loja virtual da marca! Do jeito que a gente gosta: bom, bonito e barato!

Notas olfativas divulgadas: bruma de sândalo, âmbar e íris.

 

 


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Sorteio – Perfume Luíza, Avon

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Olha só que surpresa boa que temos aqui nesta sexta-feira! Vamos sortear um perfume Luiza, da Avon!

E vem em uma caixa super elaborada, toda fina!

O sorteio fica no ar por 10 dias, isto é, será divulgado o nome do ganhador no dia 26/02, pleno Carnaval!

Boa sorte!


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Manoumalia, Les Nez

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Manoumalia  Eau de Toilette  by LesNez

Criado por Sandrine Videault  em 2008, Manoumalia é inspirado no exotismo da Polinésia. Mais especificamente a ilha de Wallis, que fica a meio caminho entre o Tahiti e Nova Caledônia, onde Videault nasceu e reside.

Na realidade descobri tudo isso depois de experimentar o perfume e usá-lo por 3 dias seguidos. Não gosto de ler sobre o perfume em questão antes de anotar minhas impressões, acho que acabo influenciada.

Vou falar do Manoumalia das minhas impressões, que não chegaram lá na Polinésia…

O perfume inicia adocicado e exótico, com um breve toque retrô. Depois surgem notas ‘úmidas e mofadas’, algo de raiz, madeira molhada.

Temos ainda flores brancas com nuances animálicas e quase melífluas, aquele doce-orgânico-sujo sexy, sabe?

Tem uma faceta escura no Manoumalia. Não sei nomear em termos de notas olfativas, mas existe nele uma decadência – um drama que não é visto com frequência – ao menos na perfumaria voltada para as grandes massas. Mas Lez Nez é perfumaria de nicho (dos bons), não existem tais amarras…

No Manoumalia senti flores brancas, ylang-ylang. Encontrei ainda o tom fresco e defumado do vetiver, o leitoso do sândalo e o dourado-melífluo do âmbar. Mas tinha um aspecto floral desconhecido que me intrigava. Aí fui pesquisar. Além da flor tiaré (que pra mim tem toques salinos e de coco), encontrei menção a Fagraea berteriana, chamada também de Pua kenikeni. Esta flor é comumente usada nos tradicionais Lei (pronunciado Lay, é uma guirlanda ou grinalda. O conceito mais popular de uma lei na cultura havaiana é uma coroa de flores apresentado ao chegar ou sair como um símbolo de afeto. Este conceito foi popularizado através do turismo entre as ilhas havaianas e os Estados Unidos nos séculos XIX e XX.

Nunca vi a flor, nunca ganhei um Lei, nunca fui para uma ilha havaiana. Resta então associar o tom exótico floral do Manoumalia a flor Pua kenikeni.

Que perfume exótico!

Notas olfativas: Pua kenikeni, vetiver, tiaré, ylang-ylang, âmbar, sândalo.

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Fontes:

https://en.wikipedia.org/wiki/Fagraea_berteriana

https://en.wikipedia.org/wiki/Lei_(garland)

 

 

 

 


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Resultado do Sorteio – Perfume Luiza, Avon

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E a[i, aproveitando muito o Carnaval? Já temos o resultado do sorteio! Tivemos 35 inscritos, e segundo o Random.org o ganhador foi o número 22!!

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Parabéns, Marcia Maria Tomczak de Araujo! Aguardo seu contato para combinarmos o envio!!!

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