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Blonde, Versace

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Todos os apaixonados por perfumes sabem como é triste quando as marcas descontinuam – simplesmente param de fabricar – nosso perfumes queridos. Nunca mais se acha o bonito e se achar é a peso de ouro. Mas as vezes acontecem coisas surpreendentes! Esses dias, duas perfumarias que mantém grupos de vendas no Facebook anunciaram uma série de perfumes descontinuados da Versace: lacrados, em perfeitas condições e mais baratos que perfume nacional.

Uma loucura! E agora eu tenho um Blonde, vejam só! O perfume foi criado em 1995 por Nathalie Feisthauer e teve Donatella Versace como musa inspiradora.

O frasco é bem bonito, bem como a caixa, toda trabalhada na exuberância quase brega da marca.

O perfume? Bom, quem gosta do Fracas e do Truth or Dare vai adorar o Blonde! Tem aqui uma quantidade imensa de tuberosas, outras flores brancas que deixam tudo ainda mais intenso e narcótico. E tem ainda um toque animálico no fundo. É intenso, é sensual, poderoso! Moderar na quantidade usada aqui não é uma opção, é uma necessidade.

Começa com um borbotão de flores brancas: neróli, gardênia, tuberosa, jasmim (depois descobri que não é jasmim não, é uma planta chamada Pittosporum tobira,  popularmente conhecida como pitósporo-japonês, lágrima-sabéia, pau-de-incenso, pitósporo).

Segundo a pirâmide olfativa do perfume existem outras flores na composição, mas a força do buquê branco é tanta que em minha opinião acabou por ocultar as demais flores. Em breves momentos você poderá sentir a presença de flores exóticas que passam a sensação de um perfume brevemente retrô, antigo. Mas para mim foi só uma impressão, quando fui procurar novamente essa faceta, ela já tinha devanecido.

Mais ao fundo temos notas animálicas que dão certa ‘sujidade’ ao perfume, parece que endossa a força e a sexualidade pulsantes das flores brancas. Elas perdem a nuance doce-plástica e ganham aspecto mais ceroso, cremoso. Mas não deixam de ser narcóticas: só que ao invés de ‘nocautear’ como nas notas de saída, agora elas te levam de forma consensual. Você sabe que vai ceder, para que resistir?

Notas de saída: gardênia, violeta, neróli, pitósporo, bergamota.

Notas de coração: tuberosa, ylang-ylang, narciso, cravo.

Notas de fundo: benzoim, almíscar, civeta.


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Rue la Boetie, Molyneux

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Li por aí que o perfume Rue la Boétie foi inspirado em uma rua famosa no coração de Paris, que fora frequentada por artistas famosos como Picasso e Henry James.

Mas o que de fato importa é que o perfume é um mimo, uma coisa delicada e elegante! Sites especializados o comparam ao Prada Infusion d’Iris.

É um perfume floral delicado, incapaz de ferir o olfato alheio. É elegante, frequenta todos os ambientes, dá impressão de limpeza, asseio e vaidade saudável!

Começa com notas florais gentilmente salpicadas de cítricos. Assim que passamos na pele temos aquela sensação maravilhosa de frescor, de banho tomado. Pronto, acabou a função dos cítricos no Rue.

As notas florais são levemente atalcadas e refinadas. Flores soberanas e pronto, sem precisar da companhia de outras notas para se fazerem notar. A íris é empoada e aristocrática, a peônia é fresca e viçosa, o jasmim tem uma perceptível nuance animálica, mas é contida. É de uma sensualidade independente e segura, confiante!

As notas de base são madeiras suaves e almíscar limpo.

Rua la Boetie durou umas 4 horas na minha pele. Mas que companhia boa ele foi enquanto estava lá! Me encheu de bem-estar!

Notas de saída: bergamota, mandarina.

Notas de coração: íris, peônia, jasmim.

Notas de fundo: vetiver, almíscar, madeiras brancas.


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Os perfumes preferidos das divas do cinema…

Um perfume só meu: Kyphi, por Daniel Barros

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Quem nunca sonhou em ter um perfume particular? Aquele que você sempre sonhou, que buscou incessantemente nas prateleiras e nunca achou? Pois é… mas esses dias eu tive a oportunidade de realizar esse desejo! Meu amigo Daniel Barros, que em janeiro apresentou ao público a coleção Les Égocentriques agora também atende aos desejos dos amantes da perfumaria transformando perfumes até então somente idealizados – sonhados – em realidade! Isso mesmo, faz perfumes personalizados, sob encomenda!

O trabalho é super meticuloso: depois de explicar o que eu estava buscando, recebi 3 decants de perfumes criados a partir de minhas expectativas e desejos. Entre os 3 pude escolher o que de fato materializava meu ideal perfumado!

E o que eu desejava? O perfume dos Deuses, o sagrado Kyphi! Ah, quanta ambição! Mera mortal envolta em nuvem aromática de preciosas e divinas essências…

Outro ponto interessante: recebi o perfume recém feito, ainda fervilhante e rebelde, notas olfativas afoitas e ansiosas por terem que conviver ali no mesmo frasco. Depois de uns 7 dias, percebi o quanto ele mudou! As notas foram se entendendo, se sobrepondo, harmonizando.

Meu perfume inicia com notas fortes e animálicas de mel. Mel quase medicinal, faz pensar naqueles sprays de própolis vendidos em farmácias para aliviar dores de garganta. Outras pessoas podem pensar em saliva. Logo uma outra nota sedutora aparece: o conhaque! Que harmonia com o mel! Dois preciosos líquidos dourados!

O perfume ganha então um aspecto alcoólico, adulto, provocativo. Existem aqui algumas flores, mas são discretas, coadjuvantes para não deixar o perfume tão ‘pesado’. Tem aqui rosa e a estranha mimosa, com seu aspecto queimado, macerado, fermentado, doce. Como é exótica a mimosa! Me faz pensar em outra bebida: licor de umê-shû.

Em uma outra camada temos sândalo leitoso, âmbar dourado, frutas secas, baunilha! A baunilha aqui confere calor e profundidade. Empresta uma doçura que faz o perfume beirar o comestível. O aspecto de fruta-seca me faz pensar em um tabaco que meu marido comprou uma vez para encher os fornilhos de seus cachimbos: uma edição especial de natal, onde a grande estrela era o tabaco de black cavendish, aromatizado com as delícias típicas do final do ano!

Conversando com o Daniel Barros concluímos que tal fruta-seca natalina era a tâmara!

É um perfume intenso, altamente alcoólico, de doçura estranha e provocante. Espero ansiosamente o inverno para poder me esbaldar!

Enfim, como é mágico ter um perfume feito para você! Obrigado, Daniel!


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Vanille Absolument, L’Artisan Parfumeur

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Ah, baunilha! Quantas ‘leituras’ de você podem ser feitas! Pena que atualmente parece que só conhecem seu lado culinário, com cara de bolinho ou biscoito…

Mas não no Vanille Absolument! O perfume foi originalmente chamado de Havana Vanille, depois renomeado. Nasceu em 2009, criado por Bertrand Duchaufour (que criou muitas outras pérolas da casa L’Artisan).

Aqui a baunilha mostra como ser sensual sem ser uma lolita envolta em confeitos. Aqui ela é motociclista, bitch!

A baunilha aqui aparece logo de cara e tem cara de preparado alcoólico que será muitas vezes diluído antes do uso. São muitas favas imersas em rum, que vão tornar o líquido escuro e quase cremoso de tão concentrado! Adicione a tal líquido algumas especiarias, frutas secas e outras cristalizadas… (tudo isso sem parecer sobremesa heim!).

E isso é só o começo, são as notas de saída.

Nesse mesmo preparado coloque algumas notas florais e um odor achocolatado e brevemente mofado, me fez pensar em patchouli. Ao lado de tais notas existem eflúvios exóticos e quase medicinais. São ao mesmo tempo doces e amargos… algo semelhante ao que me acontece ao cheirar o Lolita Lempicka – coisas do alcaçuz!

As notas finais são bem intensas, ‘esquentam’ todo o conjunto! Aparecem resinas doces, uma sensual junção de couro e tabaco (acho que é são eles que me trazem a sensação de molhado, mofado que descrevi acima). É aquela coisa: imagine usar uma jaqueta de couro durante um dia fresco, porém ensolarado. A noite você toma uma baita chuva e a mesma jaqueta te protege. Quando chega em casa, ao tirar a peça, mistura o cheiro da sua pele, do couro, do perfume que usou o dia todo, do tabaco fumado, da chuva e do sol… é  o que chamei de ‘mofado’.

Vanille Absolument é um perfume cremoso, doce, esfumaçado. Sedutor, convida aos prazeres da bebida, do fumo, de degustar doces cheiros de especiarias!

Aos amantes da baunilha, é quase um dever conhecer esse seu lado escuro! Será como conhecer um lado ‘obscuro’ daquela pessoa que você sempre considerou uma ternura! Que descoberta deliciosamente surpreendente!

Notas de saída: cravo, baunilha, frutas secas.

Notas de coração: immortelle, narciso, fava-tonka, alcaçuz.

Notas de fundo: resinas, almíscar, notas amadeiradas, couro, rum, tabaco.

***

Você ficou com vontade de conhecer esse perfume? Clicando aqui você pode adquirir um decant de tal perfume e de muitos outros! É a oportunidade perfeita de conhecer novos perfumes gastando pouco!

Vale a pena conhecer o trabalho desenvolvido pela Perfume Shopping!


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Os perfumes de Billie Holliday

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Qual perfume usava a diva Billie Holliday, uma das maiores cantoras que o jazz já teve?

Segundo este site, a cantora usava os perfumes ‘Emeraude’, da Coty e ‘Evening in Paris’ da Bourjois.

A fonte deste site é esse artigo  do jornal ‘The Afro American’ de 1937, que trás uma entrevista com Billie onde ela fala de suas preferências cosméticas, de vestuário e muito mais! Vale a pena conferir!

 


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Place Vendôme, Boucheron

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Sempre tem uma primeira vez para tudo: eu sempre morri de amores pelos perfumes da Boucheron e tinha grandes expectativas com o Place Vendôme. E pela primeira vez um Boucheron me deixou… vamos dizer, desanimada. Não que o perfume seja ruim, longe disso, é que ele é ‘mais do mesmo’, sabe?

Na verdade acho que eu tenho que parar de criar expectativas quanto aos lançamentos perfumados…

Place Vendôme é o endereço em Paris (Place Vendôme 26) onde Frederic Boucheron abriu sua primeira loja de joias em 1893.

Assim que passei na pele me veio à cabeça o Elie Saab, porém uma versão mais amena e bem menos radiante. Tem flor-de-laranjeira, tem fruta cítrica madura e doce, tem um leve toque picante que dá uma certa energia ao perfume.

Logo o perfume aquece, surge uma nota adocicada dessa que já vimos aos montes: o praliné.

Praliné é delicioso, tem uma nuance achocolatada, calorosa, tem cheiro de noz/castanha caramelada! Mas chega, não aguento mais o tal praliné em tudo que é perfume! Vamos comer praliné ao invés de usar como perfume, que tal? Aqui tem uma receita ótima, olha só!

No final sinto uma nota amadeirada gostosa, madeira aquecida pelo sol! E tem também uma nota resinosa adocicada, que me faz pensar em cheiro de pão doce recém assado. As notas de fundo são de uma doçura delicada e aconchegante.

Para mim Place Vendôme é um perfume morno, acolhedor e de breve luminosidade. É  discreto e elegante, não briga com ninguém, tem potencial para agradar a gregos e troianos. E é isso que me incomoda nele. Ou me incomoda esse novo conceito de sensualidade que os perfumes estão explorando, esse nova feminilidade…

Ah, o frasco é belíssimo!

Notas de saída: tangerina, rosa, flor-de-laranjeira, pimenta rosa.

Notas de coração: jasmim, mel, peônia, praliné.

Notas de fundo: styrax, cedro.


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Illusions Noires Si Lolita Eau de Minuit, Lolita Lempicka

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Que nome comprido tem esse Lolita Lempicka! E como ele é bonito! Tenho aqui uma amostrinha que ganhei já faz um tempo, não me lembro de quem. Estava esperando por um dia frio para usar, mas como em SP o calor está implacável e o outono ainda não deu as caras, resolvi usar assim mesmo.

Para mim Lolita Lempicka faz perfumes que remetem a criaturas femininas místicas: sereias, fadas, ninfas. E este perfume me fez pensar na Malévola. Sim, aquela mesma do filme interpretada pela Angelina Jolie. Que todos sempre rotularam de vilã sem ao menos saber seus motivos e conhecer suas infelicidades.

E é assim Illusions Noires Si Lolita Eau de Minuit. É sim escuro, feiticeiro. Mas tem um lado cheio de doçura  e delicadeza.

Foi criado em 2012 e foi uma edição especial.

Começa com a tonalidade picante e maliciosa da pimenta rosa. Logo chegam flores muito, muito femininas! É ervilha-de-cheiro, íris, heliotrópio. Aliás, como ficou bonito esse heliotrópio! Casou bem com o patchouli das notas de base, ficou ao mesmo tempo polvoroso e achocolatado.

E essa ‘dança’ entre a ervilha-de-cheiro, o patchouli e o heliotrópio vai longe! Ora abafado, ora poeirento, ora escuro e de doçura curiosa… é doce mas é misterioso, é doce de raiz, de terra: de chocolate amargo misturado a terra molhada.

Bem no final (depois de umas 4 horas de uso ) surgem notas ambarinas e uma baunilha cremosa. Algo aqui me fez lembrar do Angel Taste of Fragrance.

Illusions Noires Si Lolita Eau de Minuit é uma deusa, uma louca, uma feiticeira! Ele é demais!

Notas de saída: mandarina, pimenta-rosa.

Notas de coração: ervilha-de-cheiro, heliotrópio.

Notas de fundo: patchouli, baunilha, âmbar.

 

 


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Dama da Noite, L’Occitane au Brésil

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Confesso que fiquei louca quando vi que a L’Occitane au Brésil lançaria um perfume inspirado na Dama da Noite. Segundo o site da marca: como uma estrela cintilante que caiu do céu e floresceu na terra, a Dama da Noite enfeita e perfuma os jardins brasileiros. Durante o dia, ela se esconde timidamente, enquanto as outras flores concorrem em beleza. Mas quando anoitece, ela desperta e se transforma na joia do jardim, revelando suas pétalas estreladas que liberam o inconfundível perfume que inebria o caminho de quem passa.

Muitas plantas recebem o nome de dama da noite, as mais conhecidas são o Cestrum nocturnum e o Epiphyllum oxipetalum

E quem não conhece o cheiro da dama da noite? Aquela flor noturna, narcótica, adocicada e até mesmo invasiva. Conheço gente que ama, conheço gente que odeia. Eu amo. E estava super animada com o perfume! Aí passei em um quiosque da marca em um shopping de SP. Perguntei do Dama da Noite para a atendente e ela gentilmente informou que os produtos ainda não estavam a venda e me deu uma amostra do perfume.

Na hora abri o flaconete e passei na pele. E aí veio a decepção… é um perfume intenso sim, mas bem diferente do que eu imaginei…

Abre com notas cítricas/adocicadas bem comuns, já vistas mil vezes em perfumes nacionais.  Depois aparece o jasmim-noturno com uma breve nuance animálica, mas é tão delicado que quase passa batido! Mas gente, não era para ele ser a estrela da composição?  E o que me incomoda na realidade é o cheiro de sabonete que o tempo todo paira sobre o Dama da Noite. Sinto uma lavanda atalcadinha ali no meio do perfume, aquela coisa de colônia pós-banho.

As vezes aparece uma especiaria inexpressiva, outra flor que imagino ser ylang-ylang – tem certa aura ‘vintage’ – e uma nota amadeirada. Enfim, o perfume ficou genérico em minha opinião… é do tipo que agrada a todo mundo, que não fala mal de ninguém, que não tem erro porque é uma fórmula batida.

Sério, a Dama da Noite merecia mais! Justo ela, tão marcante e cheia de personalidade, tão do tipo ame ou odeie!

Que pena.

 


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Ysatis, Givenchy

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Vamos falar de um clássico! Filho dos anos 80, Ysatis é de fato uma bomba. ‘Nasceu’ em 1984, criado por Dominique Ropion.

É daqueles perfumes tão intensos, tão ricos, tão cheios de nuances que te nocauteia e sua percepção olfativa não sabe o que fazer: se deixa a totalidade da obra te embriagar ou se fica prestando atenção nos desdobramentos de suas notas olfativas. E são muitas viu?

Se você gosta do petardo Giorgio Beverly Hills ou do clássico Chanel N° 5, Ysatis fará sua cabeça!

Assim que passei o Ysatis na pele lembrei do Ecoute Moi, da Molinard e do Chanel 5: sabonetes finíssimos, aldeídos a perder de vista. Essa sensação dura um bom tempo na pele. Logo senti flores com alma retrô, como ylang-ylang e narciso. Me fez pensar em sabonete Alma de Flores.

Ainda rodeadas pelos aldeídos, surgem rosas, cravos, flores brancas maliciosas, um breve atalcado de íris.

Mais no fundo temos uma profusão de notas que de fato me confundem: me fazem pensar em outros perfumes e dificultam a percepção. Sinto madeiras, especiarias, musgo, vetiver, notas ambarinas, almíscar sujinho, civeta. E aqui Ysatis ganha uma característica, selvagem, sexy, felina.

Na verdade Ysatis é um perfume de contrastes: tem uma faceta de divina limpeza e outra de mundana sujidade.

Explico: os aldeídos e cítricos deixam o ‘começo’ do perfume limpo, puro, esfregado. Mais pra frente surge uma faceta animálica, flores em plena maturidade, musgo-de-carvalho, civeta!

Enfim, o Ysatis me fez deparar com uma realidade: como eram difíceis de descrever, perceber e interpretar os perfumes da década de 80! Eram tão complexos e até mesmo exagerados. E os de agora, tão facinhos de usar e ‘ler’… Só não sei ainda se isso é um elogio  ou  uma crítica. Mas ok, o cenário mundial mudou da década de 80 pra cá, a cultura ganhou novos símbolos, a mulher se recriou e as marcas buscam agradar e atingir o maior número de pessoas possível… continuo sem saber se estou criticando ou elogiando…

Devaneios a parte, se cruzar com o Ysatis por aí experimente, mesmo que não goste do estilo ou de perfumes datados. Faça essa leitura, do capítulo da história da perfumaria da década de 80. Você só tem a ganhar!

Notas de saída: aldeídos, flor-de-laranjeira, côco, cítricos, mandarina, gálbano, ylang-ylang, bergamota, pau-rosa.

Notas de coração: rosa, cravo (flor), jasmim, íris, tuberosa, narciso, rum.

Notas de fundo: patchouli, louro, âmbar, baunilha, sândalo, mel, civeta, almíscar, musgo-de0carvalho, vetiver, cravo (botão).

   


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Polo Red, Ralph Lauren

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Quem é que não conhece o Polo do vidro verde? Desde que nasceu – em 1978 – tal clássico teve muitos filhos e versões. O Red, do qual vamos falar hoje é nascido em 2013, pelo perfumista Olivier Gillotin.

Para os que buscam um perfume que chame a atenção, Polo Red é uma grande pedida!

Na propaganda as cores predominantes são o vermelho, o preto e o dourado. Tem curvas que me fazem pensar em uma pista ou estrada. Tem jaqueta de couro, tem cabelo revolto e alusão aos pilotos de veículos velozes. Ambientação ok. Porém o garoto-propaganda (que está com a mais profunda cara de desânimo) não conseguiu passar a mensagem do perfume, ao menos para mim… Quem é o homem que vai usar o Polo Red?

Sem saber então o que esperar, me joguei na amostrinha!

Certamente não é o modelo do anúncio – tão cansado, tadinho – que vai usar o Polo Red!

É um perfume muito energético, marca presença e aposto que agrada meninos e meninas.

Começa com notas cítricas e frutas: romã, suco de cranberry e talvez mirtilo.

Passada a ‘explosão’ frutal surgem notas picantes advindas de especiarias e folhas de ervas aromáticas que foram esmigalhadas entre os dedos, para liberar o sumo. Pensei em alfavaca, manjericão.

As notas finais são ambarinas, amadeiradas. Seria uma ‘base’ completamente comum e já vista milhares de vezes em perfumes masculinos, se não fosse um toque de grão de café que nos faz pensar em tiramissu ou cappuccino. Seria mais interessante se fosse mais intenso…

É um perfume bem feitinho e marca presença, do jeito que a galera gosta, do jeito que a galera quer!

Notas de saída: toranja, limão siciliano, oxicoco (cranberry).

Notas de coração: açafrão, sálvia.

Notas de fundo: notas amadeiradas, âmbar, café.


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Vamos visitar? Fragrance Museum, Farina House

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Se você já leu algo sobre a história da perfumaria certamente o nome Jean Marie Farina (ou Johann Maria Farina) lhe é velho conhecido!

Para refrescar a memória: no início do século XVIII o barbeiro italiano Giovanni Paolo Feminis residente em Colônia, na Alemanha, comercializava a chamada acqua mirabilis composta de essências naturais da Itália (neróli, bergamota, alecrim e lavanda diluídos em álcool neutro). O sucesso foi tanto que seu parente Giovanni Maria Farina (que ficou conhecido como Jean Marie Farina) veio ajuda-lo na produção.

Farina herdou a fórmula secreta e a renomeou Eau de Cologne em honra à sua cidade adotiva e fez com que o produto produzido em tal cidade virasse sinônimo de perfume! Em 1806 mudou-se para Paris e lá abriu uma boutique especializada em perfumes e produtos de toucador.

Vamos então conhecer o Fragrance Museum Farina-House? A visita será virtual, através deste link: http://farina.org/museum/virtual-tour/

Não deixe de explorar as outras possibilidades do site!

 


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Anúncios Antigos de Perfumes – Parte 2

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A parte 1 você pode ver aqui. Resolvi fazer um ‘parte 2’ em virtude do primeiro post ter tido uma recepção bem positiva e pelo fato de eu estar com o nariz entupido decorrente de um resfriado/rinite que me deixa impossibilitada de fazer novas resenhas.

    

   

        

    

1 Divine, D’Orsay lançado em 1947

2 Chantilly, Houbigant lançado em 1941

3 Sortilege, Le Galion, lançado em 1964

4 Bellodgia, Caron, lançado em 1927 (anúncio de 1938)

5 My Sin, Lanvin

6 Shocking, Schiaparelli

7 Cashmere Bouquet, anúncio de 1957

8 Vinólia, anúncio das décadas de 80/90


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Chergui, Serge Lutens

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Eu estava com o nariz loucamente entupido. Fui ao otorrino e ele receitou um remédio que deu jeito no problema. O ruim é que junto com o remédio recebi a notícia que terei que fazer, inevitavelmente, uma cirurgia para retirada de adenóides… Mas como ainda demora em virtude de ter que realizar 145879 exames, não vou pensar nisso! Vou é ficar feliz que voltei a sentir cheiros e falar de um perfume muito, muito querido: o Chergui, do mestre Serge Lutens.

Serge Lutens nasceu na França em 1942, trabalhou como maquiador na revista Vogue. Em 1967 foi contratado por Christian Dior para a produção de uma linha de cosméticos. Atuou também na empresa de cosméticos japonesa Shiseido. Lá, em 1982, Lutens iniciou sua carreira na indústria de perfumes.

E eu adoraria vê-lo interpretando Drácula ou qualquer outro vampiro icônico no cinema…

Enfim, vamos falar do perfume. Foi meu primeiro perfume Serge Lutens, comprado no escuro. Li sobre as notas olfativas, algumas resenhas e voilà, que venha o Chergui! Ai, Diana, que louca, gastar toda essa grana em um perfume que você nem conhece? Pois é, sou dessas. E olha, não me arrependi nem um pouco. Se bem que hoje em dia, com o dólar a quase 4 reais talvez eu não tivesse feito desta forma.

Chergui é um perfume profundo, tem muitas ‘caras’ e tem um desenvolvimento lindo na pele. Não pode ter pressa, tem que deixar as notas surgirem a seu bel prazer, ir desnudando ao poucos.

Logo que borrifo penso em um licor, uma bebida alcoólica forte daquelas que ficam repousando em belas garrafas de cristal, sobre um aparador. Olho para os lados procurando de onde vem aquela baforada de tabaco aromático de alta qualidade cálido e doce. E o mel? De onde escorre tal líquido dourado?

Volto a realidade e meu cenário imaginário se desfaz. Depois de uns 40 minutos na pele, Chergui nos permite sentir uma faceta floral empoada, amanteigada: íris e rosas! No começo símbolos viris, como bebidas destiladas e tabaco e agora o feminino boudoir de tais flores.

Chergui superou a questão do gênero. Ele veste todas as peles.

Depois ainda sinto sândalo cremoso, leitoso e doce, quase picante. Têm âmbar, incenso discreto, longe de ser invasivo e dominante no perfume.

E lá no final, tem almíscar! Almíscar glorioso, com cheiro de roupa usada, de pele. Cheiro de quem acabou de levantar da cama depois de 8 horas de sono.

Em alguns momentos senti outras nuances no Chergui: senti chá preto fumegante, senti fava de baunilha e também algo verde e terroso, que eu pensei ser patchouli, mas é feno! E como faz diferença o tal feno! Deixa o perfume mais ‘aberto’, mais ‘aerado’.

Chergui é obra obrigatória para todos fãs de perfumes orientais e especiados. Perfume de prazeres luxuriantes!

Notas olfativas: folha de tabaco, mel,  íris, sândalo, âmbar, almíscar, incenso, rosa, feno. Lançado em 2005.

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Se você não quiser fazer como eu fiz, comprar um frasco de 50ml de um perfume caro às cegas, você pode adquirir um decant dele! Isso mesmo, clica aqui e compra um decant! Se usar o cupom ‘ALOUCA’ ainda ganha amostra!

 

 


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Vitória Regia Flor do Dia, L’Occitane Au Brèsil

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Hoje a temperatura está mais amena aqui na capital de São Paulo. Mas até ontem estava mais de 30 graus…

E nesses dias, principalmente a noite após o banho, quem me acompanhou foi a colônia Vitória Regia Flor do Dia da L’Occitane Au Brèsil. Comprei em um desapego, bem baratinho,  um frascão de 300ml!

Não é a melhor colônia que já senti na vida, mas refresca! Refresca muito, deixa a pele geladinha e seu cheiro realmente me faz relaxar e esquecer por alguns instantes que em volta a temperatura estava escaldante.

É simples, porém bem elaborada: tem notas verdes, notas florais e aquele cheiro que faz lembrar água, ar condicionado. Na realidade me fez pensar em plantas e flores aquáticas. Ah, que coisa, o perfume se chama vitória régia e a vitória régia é uma… planta aquática!

Procurei na Wikipedia e vi que sua flor (a floração ocorre desde o início de março até julho) pode ser branca, lilás, roxa, rosa e até amarela. Expele uma fragrância noturna adocicada e é chamada pelos europeus de “rosa lacustre”.

Se você procura um oásis para dias fervilhantes e não está buscando rastro e fixação poderosas (não espere isso de uma colônia, afinal), Vitória Régia Flor do Dia poderá arrancar suspiros!

Sua durabilidade na pele é por volta de 1 hora.

 


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Trouble, Boucheron

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Que perfume maravilhoso! Pena que ele foi descontinuado e achá-lo é agora uma caçada digna de Indiana Jones.

Frasco rubro adornado por uma serpente, como seu nome já diz: é problema, é encrenca, é transtorno! E é mesmo: quem o possui fica contado as gotinhas, temendo o dia de seu fim. Que já o possuiu hoje lamenta sua ausência… E quem o ‘sente’ pela primeira vez não fica indiferente. Trouble, trouble…

Inicia com um cheiro curioso, adocicada e ‘farinhento’. Fiquei um tempão tentando associar a alguma coisa conhecida e não consegui. Era aquilo: quanto mais eu tentava associar mais o cheiro me encantava e seduzia… encrenca, encrenca…

Fui descobrir que o tal aspecto empoado-farinhento vem da Genista tinctoria, por aqui conhecida como vassoura-de-tintureiro.

O que ‘domina’ o tempo todo na realidade é o âmbar. Um dos melhores perfumes ambarinos que já senti, sabe porque? Porque ele é âmbar viscoso, borbulha e deixa seus ‘prisioneiros’ escapar aos poucos: ora é o cheiro doce-farinhento, ora é o cheiro do jasmim feiticeiro e narcótico (que me fez lembrar do Poison), ora é algo abaunilhado e escuro, sedutor!

Tem ainda uma nota amadeirada doce e úmida, mas sem aspecto mofado.

E aí fico me perguntando: a serpente que adorna a tampa está ali protegendo o precioso néctar ou está lá para cumprir sua função bíblica e nos fazer cair em tentação?

Bom, comigo a cobra nem precisou usar lábia, me joguei em tal perdição com força…

Nascido em 2004, filho do perfumista Jacques Cavallier.

Notas de saída: limão siciliano, flor-de-tintureiro.

Notas de coração: jasmim.

Notas de fundo: âmbar, cedro.

 

 

 

 


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Amoureuse, Parfums DelRae

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O perfume é belo e não tem a pretensão de agradar multidões, tornar-se blockbuster de vendas e encher os cofres da marca que o propõe. Ele vem de uma marca de nicho, a Parfums DelRae, que desde 2000 cria perfumes de alta qualidade, livres de parabenos, sulfatos, sem conservantes ou corantes artificiais. Não são testados em animais.

Coisa fina viu…

Amoureuse é peculiar: tem traço vintage, uma ‘sujidade’ linda, é um floral inebriante.

De início sinto tangerina, casca de mexerica ornamentada com uma especiaria quente e sensual: é cardamomo. Impressionante como ele deixa tudo sexy!

E aí chega o mel, junto com flores brancas que não têm medo de mostrar seu lado animálico e morno. São flores em pleno esplendor, prontas para atrair seus polinizadores.

No finalzinho existe uma nota amadeirada e musgo-de-carvalho, que dá ao perfume certo aspecto retrô, mas sem ser datado.

Amoureuse é primavera: fértil e reprodutiva, explodindo em desejo de renascimento. É mel, é flor, é fruta, é madeira, é o viço e o convite da natureza. E o que é mais belo e sensual do que isso?

Criado por Michel Roudnitska.

Notas de saída: tangerina, cardamomo.

Notas de coração: tuberosa, jasmim, lírio.

Notas de fundo: mel, sândalo. musgo-de-carvalho.


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Red Door Aura, Elizabeth Arden

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Respeitem as marcas ‘antigas’, elas têm história para contar…

Elizabeth Arden (que na realidade se chamava Florence) era formada em enfermagem. Um dia, em sua cozinha, começou a formular cremes para queimaduras e elaborou loções e pastas cosméticas utilizando gorduras, leites e outras substâncias. Logo a sua cozinha passou a ser seu laboratório e ela começou a dedicar seu tempo em busca do creme perfeito.

Então Elizabeth, aos 30 anos de idade, foi viver seu sonho em NY. Lá ela conheceu um químico e juntos começaram a elaborar o “creme perfeito”, o seu grande sonho. No mesmo tempo ela foi trabalhar em um salão de beleza e dominou a arte da massagem facial.

Em 1910 ela abriu seu primeiro salão de beleza em uma loja na Quinta Avenida. Florence, com sua visão empreendedora, então mudou seu nome para Elizabeth Arden, em homenagem à sua ex-sócia e ao poema “Enoch Arden”, de Alfred Tennyson. Instalou na loja uma porta vermelha luminosa, começando também a divulgar seu negócio com o a propaganda de seus cremes e de sua massagens relaxantes e rejuvenecedoras. Já como Elizabeth Arden, começou a frequentar lugares importantes da sociedade e foi assim que seu salão logo passou a ser conhecido como o melhor da cidade. A partir daí, viajou muito e expandiu os negócios por todo o mundo, montando filiais em vários lugares, construiu um verdadeiro império da beleza.

Quando começou a Segunda Guerra Mundial, Elizabeth lançou um batom vermelho chamado Montezuma Red, o qual era para ser usado pelas mulheres das forças armadas, para dar vida aos uniformes e um toque a mais de feminilidade #belacorajosaedofront. Ficou também conhecida pela democratização dos cosméticos, graças à fabricação de kits de “home SPA”.

A cosmetóloga morreu aos 88 anos. Foi modelo de determinação, confiança, poder e luta, fez seu sonho se tornar realidade, tornando-se um ícone feminino. Elizabeth foi uma das únicas mulheres de seu tempo a estampar a capa da revista Time e também a apresentar um programa de rádio na NBC, o Elizabeth Arden Way to Beauty (fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Elizabeth_Arden).

Que máximo né? Uma inspiração, a Elizabeth.

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E sobre o Red Door Aura… o perfume nascido em 2012 é ‘filhote’ do original Red Door (esse de 1989) e os dois têm o mesmo pai, o perfumista Carlos Benain.

Mantém o formato da icônica porta vermelha e conforme o frasco é manipulado, pode ser uma porta branca, vermelha ou de tons róseos. Bem bonito!

É um perfume moderno e jovem, mas tem uma elegância nata, tem berço!

Começa com frutas vermelhas azedinhas e flor-de-laranjeira atalcada. Logo aparecem flores bem femininas e de aspecto plastificado. E encontrei aqui algo de marshmallow:  fofo, de textura macia, efêmero na boca… Mas o perfume está longe de ser um gourmand, viu? Tem só uma névoa docinha que o torna aconchegante, nada de excessos.

A Dâmaris disse que o perfume tem uma bela dança entre a flor-de-laranjeira e o jasmim, ambos rodeados de mesas repletas de guloseimas! Que descrição bonita! E é exatamente isso: a festa é das flores mas ao redor, doces de muitas qualidades e formas enfeitam o ambiente e provocam os sentidos!

No final Red Door Aura nos presenteia com uma bela nota amabarada amparada por almíscares que dão aspecto de maciez e ternura. E que sândalo especiado com a cara dos anos 80! É ele que me faz pensar no Red Door-pai de 1989? Que linda referência e homenagem!

A marca conseguiu atender as expectativas de uma nova geração, tornou o perfume moderno e adocicado, mas não banal e entupido de notas açucaradas, como temos visto aos montes!

Uma preciosidade moderna, o Red Door Aura!


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Os perfumes de Dita Von Teese

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Dita Von Teese perfume--I would love to have this scent for my perfume collection!:

Dita, que mulher! A bela artista burlesca já marcou presença no blog Village Beauté contando sobre seus perfumes preferidos, entre eles o Lou Lou e o Quelques Fleurs, da  Houbigant (lançado em 1913!).

Aliás, é só pesquisar um pouco sobre Dita Von Tesse e irá perceber que ela tem uma predileção pelo vintage (e pelo fetiche, e pelo boudoir…)!

A artista tem uma linha de perfumes lançados entre 2011 e 2013 que são bem difíceis de achar, por sinal.

Garimpei no famigerado Pinterest algumas imagens dos perfumes de Dita Von Teese, vamos ver?

Dita:

Vejo aqui um Shocking, Schiaparelli (o ‘corpinho’ envolto em uma campânula) e o Fragile, Jean Paul Gaultier. O perfume cravejado de cristais deitadinho seria a edição especial da Caron? E essa torre Eiffel, seria daquela coleção clássica da Avon dos anos 70?

Dita Von Teese in her bathroom by Thomas Whiteside:

Dita em seu banheiro… alguém consegue identificar algum dos perfumes expostos na bancada?

dita home | Dita Von Teese's photo: My perfume is now available to ship GLOBALLY ...:

Em primeiro plano o seu perfume homônimo, lançado em 2011. O frasco de 40ml vinha com borrifador pêra e o de 20ml tinha um tassel.

Flawless: Last Monday, the dancing sexpot attended the launch of her second fragrance, Rouge, at Fred Segal while wearing a vintage Thierry Mugler suit:

Mais um perfume de sua coleção, Rouge.


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Lavanda Light, Avon

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Sem título

Tenho uma queda bem grande por lavandas, dessas de passar aos montes depois do banho! Me trazem relaxamento, sensação de limpeza prolongada, bem estar.

Vendo o folheto virtual da marca encontrei a Lavanda Light: baratíssima,  verdinha, prometeu-me frescor. E vem naquele vidro clássico da Avon, cilíndrico e semelhante ao tradicional bico de jaca. Resisti? Claaaaaaro que não!

Lavanda Light é fresquíssima, limpíssima, confortabilíssima e de durabilidade pouquíssima. Mas é uma lavanda, um mimo pós banho, um intensificador do prazer de estar limpo, então está valendo!

Tem cítricos, alfazema, notas frutais suculentas (não doces), um breve atalcadinho floral e almíscar com pinta de produto de lavanderia. Começa como produto de limpeza, termina como sabão em pó.

Do banho para a cama, que companhia agradável o Lavanda Light!

Para que não busca a tal ‘fixação’, e sim o prazer efêmero de uma colônia, é o verdadeiro BBB: bom, bonito e barato!

Ah, antes ela pertencia a linha ‘Breeze, hoje faz parte da linha Cristal.

Notas olfativas: lavanda, bergamota, folhas verdes, limão siciliano, damasco, abacaxi, jasmim, lírio-do-vale, violeta, almíscar, sândalo e âmbar

 

 

 

 

 


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